Coronavírus faz parar circulação das capelinhas do Apostolado

Opinião

Deolí Gräff

Deolí Gräff

Jornalista

Coluna sobre sociedade, arte, cultura e expressões comunitárias.

Coronavírus faz parar circulação das capelinhas do Apostolado

Por

Vale do Taquari

As cerca de 100 Capelinhas do Apostolado da Oração da Paróquia Santo Inácio de Lajeado estão paradas por causa da pandemia. A intenção é evitar a transmissão do vírus. Conforme a zeladora dos bairros Carneiros e Alto do Parque, e ex-presidente do Apostolado da Oração nos últimos cinco anos, Terezinha Bazzo, “a orientação é para ficarem recolhidas nas casas das zeladoras dos grupos até a pandemia passar”. A atual presidente do Apostolado é Maria Leonice Lopes, que tomou posse em março. Por causa da quarentena não está conseguindo desempenhar as funções.

Cada Capelinha forma um grupo de aproximadamente 25 famílias e passa nas casas uma vez por mês. “Ela tem importante papel na espiritualidade e na união das famílias. A visita de Nossa Senhora estimula rezar o terço e rezar pelas vocações”, observa Terezinha. Na capelinha tem um pequeno compartimento que serve para receber a oferta espontânea. “Esta coleta é destinada para as vocações, na manutenção dos seminários e ajuda aos seminaristas”.


Home Office

A pandemia do coronavírus mudou os hábitos e a rotina das pessoas. Estamos vivendo uma nova realidade nas famílias e nas empresas. O sair de casa e o ir para a empresa estão mudados. As famílias em quarentena estão tendo que reinventar a convivência. O serviço na empresa está mudado e boa parte dele está sendo realizado de casa, que ganhou o pomposo nome em inglês “home office”. Em breve esta expressão vai estar incorporada à língua portuguesa.

Os filhos, em idade escolar e aí se incluem os universitários, estão experimentando a nova realidade de estudos por meio eletrônico, com vídeo chamadas. Na outra ponta, os professores estão tendo que se reinventar, com as aulas virtuais. Eles perdem para os alunos no manuseio das mídias eletrônicas, que a gurizada opera com muita maestria.

O que levaria muitos anos para mudar está ocorrendo em questão de poucas semanas. E a pergunta que todos fazem: como será nossa vida depois da pandemia? Com novas rotinas, novos conceitos, novos valores e outra realidade, quais os impactos que tudo isto vai causar em nossas vidas?


Adefil auxilia famílias com tutorial e mantimentos

A Associação dos Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil) está sem atendimento presencial por causa do coronavírus. Por essa razão auxilia as famílias do Projeto Infância Inclusiva para este período de isolamento social. Os profissionais da área de fisioterapia e orientação lúdica selecionaram brinquedos especiais conforme a necessidade de cada um. No kit entregue, constou um caderno com o objetivo de estimular a fazer uma espécie de diário da quarentena. Também foi entregue um exemplar da cartilha “Eu me Protejo”, referente à campanha alusiva ao “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes”, celebrado dia 18/05.

Na medida do possível todas as famílias, com familiar atendido pela Adefil, receberam materiais de limpeza, alimentação, suplementos de vitaminas e minerais doados pela Florestal Alimentos e agasalhos de lã confeccionados pelas Tricoteiras do Bem. No kit também constaram máscaras.

A coordenadora da Adefil, Reni Lawal, explicou que “o cenário atual requer solidariedade para que todos o enfrentem e saiam com o mínimo de prejuízo possível”. Ela explicou que os profissionais fazem tutoriais através de chamadas de vídeos para orientar os alunos sobre prevenção e atividades que podem exercer em casa.

O presidente da Adefil, Nestor Martinelli, salienta que as pessoas atendidas são de alto risco e, por isso, precisam de muitos cuidados. “Nós estamos fazendo o máximo para proteger a todos”.

A Adefil necessita de doações, como alimentos, agasalhos para o inverno, máscaras e recursos financeiros para suprir as dificuldades de alunos com necessidades especiais. As doações podem ser comunicados pelo fone 9 8127-4522.


Gripe espanhola

O genealogista Orestes Mallmann, em suas pesquisas, encontrou um registro curioso que ocorreu na pandemia da Gripe Espanhola, há cerca de 100 anos. Naquela oportunidade, entre as 50 milhões de mortes, em todo mundo, consta Paulina Mallmann. Ela era noiva, faleceu uma semana antes do casamento, em 04 de maio de 1922, em Serra Cadeado, hoje Augusto Pestana/RS. Partiu aos 21 anos, depois de 11 dias em sofrida enfermidade.

Paulina nasceu em 17 de maio de 1901, em Santa Clara do Sul/RS, filha de Jacob Mallmann e Maria Schabbach. Está sepultada no Cemitério de Augusto Pestana.

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