O senhor tinha em torno de 70 anos. Entrou na porta principal aqui do A Hora por volta das 10h30 de ontem e foi até a recepção, onde a Julia está orientada a tomar todas as medidas necessárias para evitar contaminação. Pois o senhor estendeu a mão para o tradicional cumprimento. Ao receber a negação da recepcionista, emendou: “isso é bobagem. Quem acredita em Deus não pega essas coisas. Estou resolvendo as minhas coisas e passeando um pouco”. Ter fé e ficar em casa é tudo que os grupos de risco precisam fazer neste momento. Acreditar em Deus é importante. Ficar em casa, muito mais.
Compre o que é nosso
A campanha liderada pelo Grupo A Hora desde a semana passada cria forma e corpo. Criar uma cultura mais protecionista e bairrista é imperioso diante do cenário, a fim de atravessarmos a turbulência sem tantas perdas. Portanto, quando fores às compras, olhe se o produto é daqui, feito por nossas empresas, pelas nossas agroindústrias, pelas nossas fábricas. Este é o momento de nos protegermos e nos retroalimentar. Compre o que é nosso. Isso pode salvar empregos, empresas e rendas. Não é por nada que iniciativas similares se multiplicam no país e no mundo.
