Professor e músico profissional faz uma década, Marco Antônio Guimarães, 46, iniciou os aprendizados com o pai. Agora, repassa o gosto musical para as filhas Júlia, 11, e Luísa, 17. Cantando juntos, eles pretendem lançar o terceiro vídeo em março deste ano.
• Como surgiu a ideia de trazer as filhas para o palco?
A primeira pessoa que colocou um violão nos meus braços foi meu pai, devo isso a ele, foi a herança que ele me deixou. Nada de herança material e sim de ensinamento. Ele me deu a carta e eu continuei o jogo. Então, seguindo meu pai, sempre quis inserir minhas filhas neste mundo da música, mas sem muita obrigação, assim as coisas foram acontecendo naturalmente.
• Vocês gravaram músicas em família. Como foram essas experiências?
Fizemos duas gravações, uma ao vivo no Teatro do Sesc e outra mais produzida na praça da Matriz de Lajeado no ano passado. Fizemos um cover da música “Não custa nada”, que pode ser acessada no YouTube (lumaju-não custa nada). Foram experiências impares.
• Há outros projetos que preveem para o futuro?
Em março estamos planejando gravar nosso terceiro vídeo. Esse vídeo estará em todas as plataformas digitais. A música já foi escolhida. Falta agora a escolha do local e a procura de apoiadores para o projeto musical.
• Você acredita que suas filhas também irão seguir seus passos na música?
Sempre deixo elas bem a vontade para escolher a carreira que pretendem seguir no futuro. O que eu quero é que elas sejam felizes fazendo o que gostam, mas que de alguma forma, quero que minhas filhas carreguem a música com elas.
• Na sua avaliação, quais são os desafios dos músicos na atualidade?
O desafio do músico hoje, no meu ponto de vista, é fazer um equilíbrio do seu gosto e estilo musical e do que o público quer ouvir, mas sem perder a sua essência e sempre mostrar a sua verdade música sem se preocupar com as críticas do gosto contrário.