“Vale a pena ser bom, mesmo que o mundo não seja”

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“Vale a pena ser bom, mesmo que o mundo não seja”

Atual pároco de Travesseiro, Laudenor Telöken, 67, completou quatro décadas de vida sacerdotal. A cerimônia foi realizada nesse sábado em Arroio do Meio, na localidade de Linha 32, com presença de familiares (foto). Como mensagem do período de oração, acredita…

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“Vale a pena ser bom, mesmo que o mundo não seja”
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Atual pároco de Travesseiro, Laudenor Telöken, 67, completou quatro décadas de vida sacerdotal. A cerimônia foi realizada nesse sábado em Arroio do Meio, na localidade de Linha 32, com presença de familiares (foto). Como mensagem do período de oração, acredita na importância das pessoas manterem a espiritualidade e vivências comunitárias.

• O que representava ser ordenado padre 40 anos atrás? Há diferença com a atualidade?

Na época existia uma expectativa maior do despertar vocacional e vivência cristã dentro de um contexto social. Talvez hoje a questão da religiosidade não esteja mais tão viva na sociedade. O desafio hoje é reanimar as pessoas que estão afastadas da vida comunitária. A religiosidade se tornou individualista. Cada um tem sua fé, oração e Deus. Mas o envolvimento comunitário é deficitário.

• Como foi o seu despertar vocacional?

O que auxiliou foi a espiritualidade da família. Rezávamos muito em casa e tínhamos muita fé. Teve outros fatores, mas essa com certeza foi uma das forças para esse despertar vocacional.

• Por onde passou nesses 40 anos de sacerdócio?

Minha história começou em Santa Cruz do Sul na comunidade Espírito Santo. Depois fui para Monte Alverne, em Santa Cruz do Sul, e Linha Arlindo, em Venâncio Aires. Por mais de 20 anos atuei em Pantano Grande e Rincão del Rey. No último ano estou na Paróquia de Travesseiro. Foram muitos momentos de alegrias e atividade. Também houveram as dificuldades.

• O que mudou no Laudenor de 40 anos atrás para o de hoje?

A experiência e o jeito de ser, trabalhar e viver. Acredito que cresci muito e aprendi muito em todas as dimensões da vida pessoal e profissional.

• Qual a mensagem que deixa após essas quatro décadas?

Sempre lembro nas comunidades por onde passo que vale a pena ser bom e se esforçar para trilhar o caminho correto, pois Deus é bom. Acima de tudo Ele é bom, independente de nossa situação. Deus quer que a gente viva bem. Vale a pena ser bom, mesmo que o mundo não seja e exista tanta força contrária a muitos valores da vida. É melhor ser bom do que deixar se levar pelas tendências da sociedade.

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