Três meses após incêndio, fábrica de velas inicia reconstrução

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Três meses após incêndio, fábrica de velas inicia reconstrução

Empreendimento de Imigrante destruído pelas chamas em outubro conta com apoio da comunidade para se reerguer

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Três meses após incêndio, fábrica de velas inicia reconstrução

As obras já iniciaram na propriedade dos Mattuella. Nos escombros do antigo pavilhão destruído por um incêndio no dia 10 de outubro, a família reconstrói a “Velas Imigrante”, um dos únicos empreendimentos do ramo instalados no Vale do Taquari.

Conforme o empresário Cleibler Mattuella, o trabalho começou no dia 2 de janeiro com a preparação do terreno e construção das vigas de fundação e alicerce para o telhado. Os materiais foram doados pela Metalúrgica Hassmann.

A nova estrutura será maior que a antiga e deverá ter 170 metros quadrados. Contará até com loja pra os visitantes do roteiro turístico “Caminhos de Imigrante”. Na avaliação de Mattuella, o fogo acabou dando visibilidade para a empresa. Até uma distribuidora se interessou em levar os produtos para Santa Catarina e Paraná. “Recebemos mensagens de apoio de pessoas que a gente nem conhecia”, relata.

Mattuella destaca o apoio da comunidade na reconstrução. Cerca de 80% da obra será feita com o apoio de campanhas e mão-de-obra voluntária. “Já tem pessoas nos ajudando nesses primeiros dias de obras sem cobrar nada. Só tenho a agradecer o apoio”, conta.

Voluntários também realizaram campanhas com caixas de doação espalhadas por estabelecimentos comerciais. A iniciativa arrecadou cerca de R$ 6 mil. Na internet, segue a Vakinha Online em prol da reconstrução (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/reconstrucao-de-velas-imigrante).

No fim de fevereiro, devem chegar as novas máquinas adquiridas para a produção de velas. Expectativa da família Mattuella é reiniciar as atividades nas primeiras semanas de março.

Relembre o caso

Fundada faz 13 anos, a Velas Imigrante surge a partir da constatação de Mattuella da inexistência de empresas do ramo no Vale do Taquari. Nos primeiros anos, o empreendimento funcionava no porão da residência até ser transferido para um pavilhão ao lado da casa.

Em outubro de 2019, a empresa possuía cerca de 600 produtos comercializados por 12 representantes comerciais em praticamente todas regiões do Rio Grande do Sul. A produção é feita por quatro integrantes da família.

O incêndio que iniciou após curto circuito no roteador da internet aconteceu na madrugada do dia 10 de outubro e provocou prejuízo de R$ 800 mil. Além do pavilhão destruído pelas chamas, havia no local estoque com cerca de 10 toneladas de velas prontas para serem comercializadas no feriado de Finados.

As chamas foram apagadas pelos Bombeiros Voluntários de Imigrante e Colinas (Imicol), Bombeiros de Estrela e Brigada de Incêndios da Metalúrgica Hassmann, após mais de cinco horas. Foram usados sete mil litros de água e 40 litros de espuma.

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