O Brasil e a Fórmula 1

Opinião

Caetano Pretto

Caetano Pretto

Jornalista

Colunista esportivo.

O Brasil e a Fórmula 1

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2019_11_14_Divulgação_Coluna_Caetano_1Ocorre neste fim de semana o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. É uma pena que pela segunda temporada seguida a corrida não terá nenhum piloto brasileiro. O último piloto da casa a correr em Interlagos foi Felipe Massa, sétimo colocado na edição de 2017. Massa foi também o último grande piloto brasileiro. Vice-campeão na temporada 2008, ano em que inclusive venceu o GP Brasil. Nosso país é um dos maiores consumidores de Fórmula 1 do mundo, e a atual temporada vem batendo recordes de audiência na Rede Globo. Para um país que é o terceiro maior campeão, detentor de oito títulos mundiais, falta um piloto para representar as nossas cores. Enquanto isso, relembremos sempre a figura de Ayrton Senna, último brasileiro a levar o título para casa.


Grêmio no Brasileirão

Renato Portaluppi está entre os maiores treinadores da história do Grêmio, isto ninguém duvida. Referendado pelos títulos da Copa do Brasil, Libertadores e Recopa Sul-Americana, o treinador tem também dois títulos gaúchos e uma recente superioridade nos confrontos contra o arquirrival Internacional. Para mim, Renato só não é o maior treinador da história gremista por um motivo: nunca priorizou o Campeonato Brasileiro, e por isso, nunca venceu a competição.
Vejamos a recente campanha. Foi só o Grêmio cair fora das competições de mata-mata que a equipe já emendou cinco vitórias seguidas no Brasileirão. Não que priorizar as copas seja um erro, longe disso. Em 2016 e 2017 a estratégia surtiu efeito. Mas, continuo firme nesta suposição que jamais será respondida. Se o Grêmio tivesse priorizado o Campeonato Brasileiro em alguma das últimas três temporadas, teria mais esse título em sua estante.


 

2019_11_14_Divulgação_Coluna_Caetano_2Brasil x Argentina

O Brasil não terá Neymar em campo. Nem Ronaldo, Ronaldinho ou Adriano, algoz dos hermanos. Sei que a Seleção Brasileira esteve cambaleante nas suas últimas aparições. Mas amanhã o Brasil encara a Argentina, em nova tentativa de cativar o torcedor brasileiro. Eu continuo fã da nossa seleção e torço para o seu sucesso. Parafraseando Galvão Bueno. “Ganhar é bom. Mas ganhar da Argentina é muito melhor.”


Dica cultural

Em ritmo de Fórmula 1, deixo como dica da semana o filme “Rush – No Limite da Emoção”. A obra é centrada na rivalidade entre os pilotos Niki Lauda e James Hunt. De perfis distintos, Lauda era metódico e brilhante, enquanto que Hunt adotava um estilo mais despojado. A disputa entre os dois chegou ao auge na temporada 1976, quando ambos correram riscos em busca do título de campeão mundial.

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