Acordes gaúchos em Paris

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Acordes gaúchos em Paris

Trio de artistas locais apresenta a tradicional música gaúcha em turnê na Europa

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Acordes gaúchos em Paris
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Já em sua sétima edição, o festival Rio Grande do Sul em Paris lançou um convite especial ao Mafuá Trio Instrumental, composto por três músicos gaúchos. Diretamente de Encantado, Fernando Graciola leva os seus acordes de violão ao outro lado do oceano a se unirem com o violino de Pedro Kaltbach, de Tapejara, e ao acordeon de Ronison Borba, de Horizontina. As apresentações iniciam em 18 de setembro em Paris, na França, e se estendem por três cidades de Portugal até 5 de outubro.
De acordo com Graciola, a turnê pela França e Portugal surgiu a convite da Association Sol do Sul, que organiza o citado festival em Paris. Aproveitando a viagem, e que Kaltbach e Borba já estão na Europa, o músico encantadense embarca para não só participar do evento como também lançar o primeiro álbum do trio, batizado de Arrebol, com produção e direção musical de Pedrinho Figueiredo.
 
Quais as expectativas e intenções com a turnê?
As melhores possíveis! Poder levar a nossa música para outra parte do mundo é realmente algo muito gratificante e motivador. Contribuir com a difusão da nossa Cultura Brasileira (e também Sul- americana), e compartilhar com músicos e público de outros países, é algo que nos enche de orgulho, mas, sobretudo, de responsabilidade. Sabemos o quanto a nossa música é respeitada lá fora, graças ao trabalho de grandes artistas, como Renato Borghetti, Yamandu Costa, Alegre Corrêa, entre tantos outros, que já trilharam (e seguem trilhando) esse caminho. Portanto, muito além do entusiasmo, temos a plena certeza de que, nesse momento, chegou a nossa vez de também representar a nossa cultura, e teremos de fazer bonito. A principal intenção nessa breve turnê é poder compartilhar a nossa música. E também fazer novos contatos para que possamos voltar em um futuro breve e assim manter o vínculo com aqueles países.
Como se sente ao levar a nossa cultura ao outro lado do oceano?
É muito gratificante, mas também, desafiador. O artista está sempre submetido à avaliação de diferentes plateias. Mas, como sabemos que a nossa música brasileira, e também sul-americana, tem respeito e respaldo em todo o mundo, estamos confiantes de que faremos um bom trabalho.
Mesmo se tratando de Rio Grande do Sul na Europa, essa turnê é também momento de aprender coisas novas?
Sim, com certeza! Digamos que o Festival Rio Grande do Sul em Paris é o motivo principal que temos para compartilhar a nossa música nessa viagem. Mas a nossa intenção, logo após as atividades do festival, é poder conhecer artistas locais de cada uma das cidades por onde passarmos, para aprender e absorver ideias com cada uma das diferentes culturas. Sem dúvida, será uma experiência muito especial. Poder compartilhar ideias e momentos através de uma mesma linguagem, a arte, é algo realmente muito enriquecedor.

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