Um pouco sobre liderar

Opinião

Raquel Winter

Raquel Winter

Professora e consultora executiva

Um pouco sobre liderar

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Talvez um dos recursos mais importantes para que o nosso negócio tenha êxito é o recurso humano. Falamos em inovação, tecnologia, modelos desruptivos e tantas outras interfaces da gestão, mas particularmente continuo acreditando que o principal recurso que precisamos desenvolver nas organizações é o humano. Especialmente as lideranças. Liderar tem sido sem sombra de duvidas um desafio arrepiante! Movimentar as pessoas dentro de um propósito comum exige um conjunto enorme de competências técnicas e comportamentais. E é aí que iniciam as dificuldades na maioria dos casos, ou seja, entender quais seriam especificamente essas competências.
Como deve ser um líder? Motivador? Visionário? Pragmático? Realista? O que deve saber fazer? Analisar informações? Tomar decisões? Tudo isso e muito mais. O líder acima de tudo deve ser inspirador, transparente e norteador. Parece simples, mas inspirar pessoas exige muita energia. Exige conhecimento e comunicação assertiva. Líderes precisam aprender a aprender tudo outra vez. Necessitam descontruir suas verdades absolutas, tomando doses extras de resiliência e coragem para enfrentar os famosos oceanos vermelhos e azuis.
Os líderes precisam compreender que anos de prática não garantem mais nada se essa prática estiver desatualizada em relação aos novos conceitos do mercado. Há quem acredite que não precisa estudar, ouvir ou pilotar novos processos. “Isso não é mais para mim”. Neste caso, a liderança também não o será.
Mas há uma luz no fim do túnel e que pode facilitar todo esse processo. A chamada liderança participativa, que nada mais é do que uma forma de liderar que compartilha com a equipe, clientes, fornecedores e demais partes interessadas, as responsabilidades e decisões que são de interesse comum. A grande vantagem nesse modelo é que o compartilhamento irá potencializar as competências presentes no processo, fazendo valer aquela máxima de que duas cabeças pensam melhor do que uma e porque não dizer, de que dois corações sentem melhor do que um! Enfim, sistemas de liderança no lugar de indivíduos liderando parece-me uma tendência irremediável para organizações que desejam ter e entregar todas as competências necessárias nesse complexo universo da inspiração.

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