Como conceder liberdade e cobrar responsabilidade

Negócios em Pauta

Como conceder liberdade e cobrar responsabilidade

Workshop debate como ajudar as novas gerações a garantir avanços profissionais frente às mudanças de processos e comportamentos

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Como conceder liberdade e cobrar responsabilidade
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Nativos do ambiente digital chegam nas organizações. O perfil, por vezes, assusta os empregadores. A chamada geração Z carrega diferenças nos nascidos antes da década de 80. Esperam uma ascensão mais rápida na empresa. Querem debater os processos impostos. Desejam liberdade para fazer os próprios horários.
 
Com a velocidade provocada pela imersão tecnológica, conseguem assimilar muitas informações e planejam o trabalho entre momentos dedicados ao lazer e ao entretenimento. Para esse público, a atuação profissional deve vir acompanhada de qualidade de vida.
 
Controlar essa perspectiva frente a missão e valores das organizações exige equilíbrio. Sob esse prisma, o projeto Negócios em Pauta promove mais um workshop. O tema será: Liberdade e responsabilidade – como empoderar as novas gerações. O evento ocorre a partir das 19h na Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil).
 
Serão quatro debatedores, com a mediação do diretor Comercial do Grupo A Hora, Sandro Lucas. A entrada é gratuita, mediante inscrição no link. Como atitude social, sugere-se a doação de produtos de higiene.
 
O Negócios em Pauta é desenvolvido pelo Grupo A Hora e pela Acil. Foi criado para incentivar práticas de gestão e empreendedorismo. A iniciativa conta com o apoio da Univates, Sebrae, CDL Lajeado CIC/VT e Sincovat. O patrocínio é da Reinigend, Unimed, Vox Telecom, Poolseg e Prefeitura de Lajeado.
 

Transição em curso

A professora e diretora de Desenvolvimento de Pessoas da Univates, Evania Schneider, reforça que há um processo de transformação em curso. De acordo com ela, esse movimento se percebe em diversas organizações, desde empresas familiares, em que pai e filho trabalham juntos, quanto no interesse dos jovens em se tornarem empreendedores.
 
“Há pessoas começando muito cedo os próprios negócios. Essa conduta deixa claro o perfil dessa geração, que busca liberdade e também sabe de suas responsabilidades.” Em organizações tradicionais, que estão há muitos anos no mercado, também se percebe que jovens talentos começam a ocupar cargos importantes, diz Evania.
 
Na avaliação dela, esse é o momento propício para conversar sobre essa transição. “Por vezes, vemos um conflito dentro das empresas. Gerados pelas incertezas e também alguns preconceitos.”
 
Professora com mais de 20 anos de experiência e atuante na área de administração faz mais de 35 anos, Evania aponta para as oportunidades. Para ela, conciliar as experiências é benéfico às organizações. “As empresas estão recebendo pessoas críticas.
 
Nem sempre estão certas, pois falta vivência. No entanto, já conhecem muitas coisas. Já leram, viajaram, conheceram realidades diferentes.”
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FILIPE FALEIRO – filipe@jornalahora.inf.br

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