Mãe clama por ajuda

Lajeado - Bairro Conventos

Mãe clama por ajuda

Moradora do bairro Conventos, Juliana Bald conta como é a rotina ao lado da filha Jaqueline. Com 18 anos, ela nasceu com os movimentos limitados após uma paralisia cerebral. Mesmo com as dificuldades, principalmente financeiras, a mãe ressalta o amor pela filha. “Se tornou a razão do meu viver”, conta

Mãe clama por ajuda
Lajeado

A menina Jaqueline Bald Camargo nasceu em 25 de abril de 2000, cinco dias após a bolsa de Juliana Bald, 41, se romper. A demora no parto é apontada pela mãe como responsável por uma paralisia cerebral de Jaqueline.

Com 18 anos, a menina mexe apenas um dos braços e nunca pronunciou uma palavra. Mesmo assim, a mãe destaca compreendê-la pelo olhar. “Cuido dela 24 horas por dia. Se tornou a razão do meu viver”, diz emocionada.

No passado, Jaqueline já chegou a frequentar a Apae por quase uma década. Mas as idas foram canceladas devido à dificuldade na locomoção. Hoje todos os cuidados são feitos por Juliana que precisou deixar o emprego para atender a filha com paralisia.

Conforme Juliana, Jaqueline vem perdendo movimentos gradativamente. Toda a alimentação dela precisa ser batida no liquidificador. Nas últimas semanas, ela começou a ter até dificuldade de consumir líquidos. “Ia para o pulmão, daí tive que comprar um espessante para ela não se afogar”, relata.

Mensalmente, Jaqueline frequenta um neurologista para avaliação. Segundo a mãe, não há previsão de melhoras.

Moradora do Conventos dedica o dia aos cuidados com a filha Jaqueline que nasceu com paralisia cerebral. “Se tornou a razão do meu viver”, diz

Moradora do Conventos dedica o dia aos cuidados com a filha Jaqueline que nasceu com paralisia cerebral. “Se tornou a razão do meu viver”, diz

Dinheiro que falta

A situação financeira da família é complicada. Juliana recebe um salário mínimo do governo em função da doença da filha e ganha auxílio do ex-marido. Os valores são insuficientes para custear os remédios, manter a casa e custear a alimentação da família que tem ainda uma terceira integrante: a Sara, de 12 anos.

Apenas com o aluguel e contas da residência, Juliana ressalta gastar cerca de R$ 700 por mês. “Com um salário mínimo, é difícil se manter. Como tenho que cuidar dela, não tenho condições de ter um emprego”, justifica.

As principais necessidades da família são produtos de limpeza, alimentos e fraldas infantis tamanho GG. Porém Juliana ressalta que qualquer ajuda é bem-vinda.

Interessados em auxiliar podem contatar com a família pelo 9 9694-0555. Também é possível fazer doações em dinheiro com depósito bancário pela Caixa, agência 0489, operação 013, conta 126.793-2.

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Fábio Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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