Indústria reduz produção e impacta sobre empregos

Estado

Indústria reduz produção e impacta sobre empregos

O uso da capacidade instalada de produção caiu 2% em relação entre agosto e setembro. É o que aponta a pesquisa Sondagem Industrial feita pela Federação das Indústrias do RS (Fiergs). Os dados foram divulgados no início desta semana e…

Indústria reduz produção e impacta sobre empregos
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O uso da capacidade instalada de produção caiu 2% em relação entre agosto e setembro. É o que aponta a pesquisa Sondagem Industrial feita pela Federação das Indústrias do RS (Fiergs). Os dados foram divulgados no início desta semana e revelam dois importantes indicadores com queda em comparação com o mês anterior.

Para o diagnóstico, foram ouvidas 231 empresas: 57 pequenas, 86 médias e 88 grandes. A produção em setembro ficou em 46,4 pontos. Em comparação com o mês anterior, houve uma queda de 10,2 pontos. “A ociosidade das indústrias aumentou. A Utilização da Capacidade Instalada caiu para 68% em setembro, dois pontos percentuais abaixo de agosto”, explica o presidente da federação, Gilberto Porcello Petry. Ele também alerta que a queda em alguns indicadores é comum em setembro devido à sazonalidade, especialmente em função de dois feriados no mês.

Os estoques dos produtos finais também ficaram distantes do nível desejado pelas empresas, aponta a Fiergs. Pelo índice, o acúmulo de manufaturados no pátio das indústrias subiu um ponto em setembro.

Menos lucro

Divulgados a cada três meses, os indicadores de condições financeiras ficaram abaixo dos 50 pontos, apontando a insatisfação dos empresários com a margem de lucro operacional (40,4 pontos) e com a situação financeira (46,3). Outros entraves para a indústria do Rio Grande do Sul no período se encontraram no aumento nos preços das matérias-primas e na dificuldade de acesso ao crédito.

A Sondagem questionou também os empresários sobre as principais dificuldades encontradas no terceiro trimestre. A carga tributária continuou sendo o maior problema, aumentando sua importância em relação ao trimestre anterior. A demanda interna insuficiente também ganhou relevância ao passar de 30,3% para 34,2%.

Expectativa

As perspectivas dos empresários gaúchos revelaram um menor otimismo para os próximos seis meses. Os empresários gaúchos voltaram a projetar perdas inclusive no número de vagas de emprego. De 50,6 para 49,3 pontos. Resultados acima de 50 indicam perspectivas de crescimento; abaixo, queda.

A intenção de investimentos também diminuiu em outubro. Apenas 47,3% das empresas responderam que pretendem investir nos próximos seis meses. Em setembro, este percentual era de 50,9%.

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