“É uma sensação de prazer e liberdade”

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“É uma sensação de prazer e liberdade”

Morador de Marques de Souza, o estudante Guilherme dos Santos, 23, viu no veloterra uma maneira de superar os medos, conhecer diversos lugares e fazer novos amigos. Desde 2010, quando tinha 15 anos, participa de provas por todo o estado.…

“É uma sensação de prazer e liberdade”

Morador de Marques de Souza, o estudante Guilherme dos Santos, 23, viu no veloterra uma maneira de superar os medos, conhecer diversos lugares e fazer novos amigos. Desde 2010, quando tinha 15 anos, participa de provas por todo o estado.
• O que o veloterra ajudou na sua vida?
Na infância passei por uma fase muito ruim. Sofria de síndrome do pânico. Ao ganhar a moto, comecei a perder o medo com o passar do tempo. Hoje agradeço à minha família por sempre estar ao meu lado em tudo. Além disso, o veloterra ajudou a conhecer novos lugares e também fazer novos amigos.
• Como era o Guilherme antes de conheçer a moto e como é hoje ?
Desde muito pequeno, sempre fui apaixonado por motos. Passava o dia inteiro nas oficinas de moto. No sábado, todos guris iam treinar e eu ia junto com eles, só para olhar. Empurrava a moto deles, lavava, só para poder dar uma voltinha. Hoje continuo com a mesma paixão pelas motos como antigamente.
• Qual a sensação que você tem quando sobe na moto?
É uma sensação que só quem pratica sabe. Uma sensação de prazer e liberdade.
• Já sofreu com lesões ?
Graças a Deus nunca tive lesão, mas o tombo que mais me marcou foi na cidade de Vista Alegre do Prata. Caí na largada e quatro motos passaram por cima de mim, mas não quebrei nenhum osso.
• Qual foi a corrida que mais te marcou e por quê?
Foi na Expomarques, em 2011. Foi o primeiro veloterra aqui na cidade, onde andava na categoria Espelinho e consegui ganhar a primeira corrida em casa. Outra corrida que me marcou bastante foi quando fiquei campeão pela primeira vez, foi um momento inédito, uma sensação que não tem como explicar.
• Você tem algum ritual antes das corridas?
Antes das corridas, tento me concentrar ao máximo. No dia da prova, não como muito, e desde que comecei a andar até hoje sinto ainda o frio na barriga na largada.
• E sua preparação como é?
Minha preparação no dia das corridas é mais psicológica. Tento me concentrar ao máximo antes da largada. No momento, devido aos estudos, estou treinando pouco, uma ou duas vez por semana no máximo. Então aproveito ao máximo os fins de semana.

Ezequiel Neitzke: ezequiel@jornalahora.inf.br

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