Exposições revivem a história de Lajeado

Lajeado

Exposições revivem a história de Lajeado

Casa de Cultura apresenta objetos do Arquivo Histórico Municipal e telas criadas por Silvio Farias

Exposições revivem a história de Lajeado
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Histórias sobre a criação do Moinho do Engenho feito por escravos, das guerras travadas na Praça da Matriz e de tantos personagens pitorescos que marcaram a vida no município de Lajeado são retratadas em nove pinturas em óleo sobre tela. Essas narrativas foram ilustradas pelas mãos do artista plástico Silvio Farias e estão expostas na Casa de Cultura até dia 31.

Segundo o artista plástico e coordenador da Casa de Cultura, Gelson Steves, a ideia foi revitalizar essas obras e os objetos do Arquivo Histórico Municipal, para que elas se mantenham vivas e à disposição da sociedade. “Eu conversei com o Silvio, e resolvemos dar essa abertura para as pessoas conhecerem a história da nossa cidade”, conta.

Na exposição do arquivo, imagens fotográficas e documentos da Biblioteca Pública João Frederico Schaan ajudam a contar a história do município desde 1910 até 1970, das principais ruas da cidade, casas e vistas panorâmicas, além de cartas traduzidas da Segunda Guerra Mundial e livros manuscritos. Ela estará aberta para visitação até o dia 19.

Criadas há cerca de quatro anos, as pinturas de Farias são o resultado de muita pesquisa sobre a história do município. Convidado pelo secretário de Cultura da época, o artista plástico deu vida ao projeto Lajeado em Telas, que passou por 11 municípios levando a história da cidade para as escolas.

“A reação das crianças e dos professores era surpreendente, porque nós mostramos fatos pitorescos. E quando tu te interessa pela história, tu começa a gostar cada vez mais”, conta Farias.

Telas de Silvio Farias retratam fatos pitorescos da história do município

Telas de Silvio Farias retratam fatos pitorescos da história do município

Segundo ele, a sociedade vive um momento de carência histórica, e mostrar esse arquivo é uma forma de fazer com que ela entre em contato e aprecie as coisas boas da cidade.

Em suas telas, algumas das cenas são marcantes, como o incêndio em uma igreja em 1953, os danos do temporal de 1963 e a mendiga que salvou a cidade. Ele conta que poucas pessoas conheciam esse lado do município e que ele aprendeu muito no processo.

Bibiana Faleiro: bibiana@jornalahora.inf.br

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