O arroio-meense Thiago Brentano começou a disputar corridas em 2015 e não parou mais. O sonho é participar de provas como a Travessia Torres Tramandaí ou a Mizuno Uphill.
• Quando e por que começou a praticar corridas?
Comecei a correr a partir de 2015, só durante a semana. Na época eu jogava campeonatos municipais e o regional de futebol e corria durante a semana para manter um preparo físico. Ainda em 2015 participei da primeira prova , a Rústica de Inverno de Estrela, por incentivo de uma colega de trabalho que já corria na época.
• Como foi a experiência nessa primeira prova?
Foi fascinante. Eu gostava de correr, mas não no intuito de participar de provas. Mas quando corri a rústica de Estrela fiquei em quarto lugar na minha categoria e desde lá não parei mais.
• Qual a sensação de correr?
É um desafio. Tem toda uma superação. A gente quer baixar tempo nos cinco quilômetros, depois partir para os 10 quilômetros e meia maratona. São pequenos objetivos que a gente vai criando no decorrer dos anos. Hoje corro em torno de 40 a 50 quilômetros por semana.
• Qual o maior desafio que enfrentou?
Foi o Brutus do Gaúcho (em Arroio do Meio no mês de julho de 2018) com 50 quilômetros e 2,5 mil de altimetria. Estava me preparando para fazer os 32 quilômetros, mas sempre tem uns amigos loucos que metem pilha. Então coloquei na cabeça que iria fazer os 50 quilômetros. Foi emocionantes demais completar a prova.
• Já teve dificuldades de completar alguma prova?
Cara, o que posso dizer é que a preparação é mais desgastante que a prova em si. Começa a preparação três ou quatro meses antes e vai percorrendo distâncias maiores com altimetria idêntica. Chegando preparado, a prova flui.
• O que você prefere hoje: corrida ou futebol?
Eu sou mais fascinado pela corrida, tanto que larguei o futebol, até devido a lesões que acabavam atrapalhando. Às vezes dá uma recaída, uma vontade de jogar bola, mas tenho focado mais na corrida.
• Se tivesse que convencer uma pessoa a começar a praticar o esporte. O que argumentaria?
Acho que é o desafio em si. Tentar baixar tempo e percorrer distâncias maiores. A corrida também é muito agradável, pois a pessoa acaba correndo em locais diferentes e conhecendo lugares bonitos mesmos. Um exemplo foi a prova em Nova Roma do Sul, um dos lugares mais bonitos onde já corri.
• Tem algum desafio que pretende encarar no futuro?
Formamos um quarteto para a Travessia Torres Tramandaí (TTT) em 2019. Para 2020, quero fazer dupla e em 2021 focar no solo, que é 82 quilômetros. É uma preparação gradual que faço junto com o Jefferson Martinez, que é meu treinador. Agora no dia 22 de outubro sai o sorteio para a Mizuno Uphill, que é a subida na Serra do Rio do Rastro. Eu fiz a pré-inscrição e estou na expectativa de poder encarar os 42 quilômetros serra acima.
Fábio Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br
