Homenagem celebra atuação da professora Maria Moersch

Estrela

Homenagem celebra atuação da professora Maria Moersch

Mais de 130 pessoas compareceram à cerimônia de reconhecimento de Maria Ofélia Moesch

Homenagem celebra atuação da professora Maria Moersch
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Aos 93 anos, a professora Maria Ofélia Stein Moesch recebeu uma homenagem na noite de ontem. A cerimônia, na Soges, reuniu mais de 130 pessoas, entre amigos, colegas e ex-alunos.

Maria Ofélia recebeu o reconhecimento ao lado do filho, o desembargador José Francisco Moesch, e seus netos.

A ideia do evento partiu da uma ex-aluna do curso de Magistério do Colégio Martin Luter a professora Maria Noeli Finger. Ao escutar na rádio uma retrospectiva da vida de uma pessoa que havia falecido, Noeli teve a ideia de fazer a homenagem. “Percebi a necessidade de fazer uma retrospectiva em vida porque é uma pessoa muito bem conceituada em toda a região.”

Uma vida dedicada à educação

Quando decidiu estudar Magistério, o curso ainda não existia no Vale do Taquari e Maria Ofélia foi para São Leopoldo, onde estudou no Colégio São José. Foi aluna do padre João Batista Reus.

Em 1974, Maria Ofélia recebeu o título de Educador Emérito do então governador José Augusto Amaral de Souza. A distinção era um reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à causa da educação.

Junto ao governo do Estado, conseguiu a construção de quatro prédios para as delegacias de Educação. Além das aulas, ela se destacou como coordenadora regional de Educação e foi uma das fundadoras da faculdade La Salle no município.

Ex-colegas e ex-alunos estiveram na Soges para prestar homenagem

Ex-colegas e ex-alunos estiveram na Soges para prestar homenagem

Passado e presente

A coordenadora regional de Educação, Greicy Weschenfelder, fez questão de prestigiar Ofélia. “É histórico este momento. Pela minha pesquisa, é a mais velha coordenadora regional viva. E eu sou a mais nova do estado”, afirma a professora Greicy, de 37 anos.

Muito jovem para ter acompanhado a trajetória da homenageada, Greicy pesquisou sua história e conversou com diversas pessoas ligadas a ela. “A gente percebe as marcas positivas que ela deixou. Um jeito muito humano de tratar, mas ao mesmo tempo muito autêntica e perseguidora da qualidade. Não tem como não se emocionar”, conclui.

Matheus Chaparini: matheus@jornalahora.inf.br

 

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