Celebração relembra a vida de Dom Aloísio

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Celebração relembra a vida de Dom Aloísio

Restos mortais do religioso são transladado para o Santuário Nacional de Aparecida, em SP

Celebração relembra a vida de Dom Aloísio
Vale do Taquari

Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, e dom frei João Inácio, bispo de Lorena (SP) participaram, na manhã de ontem, da celebração para o translado dos restos mortais de dom Aloísio Lorscheider no Convento São Boaventura em Daltro Filho.

A celebração foi presidida por dom frei Inácio e contou com a presença do frei Inácio Dellazari, provincial da Congregação Franciscana no RS, e de vários religiosos franciscanos.

Durante a missa, que também celebrou a solenidade de São Francisco de Assis, o bispo de Lorena listou os exemplos do “santo dos pobres”.

“Tinha amor de predileção pelos pobres e excluídos; ele não se calava diante das injustiças”, recordou.

Celebração em São Paulo

Hoje, 5, um carreata sairá do Seminário Bom Jesus, sede da Arquidiocese de Aparecida, às 8h, com destino ao Santuário Nacional para a primeira celebração eucarística em memória ao arcebispo na cidade da Mãe Aparecida.  A santa missa será presidida por dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo emérito de Aparecida. Pela programação, ocorrem celebrações até a próxima segunda-feira.

Biografia

Nascido em Estrela, no dia 8 de outubro de 1924, Aloísio Leo Arlindo Lorscheider foi ordenado sacerdote em 1948 e bispo em 1962, após a nomeação do papa João XIII.

Foi secretário-geral da CNBB, presidindo-a depois por duas vezes. Depois, dirigiu o Celam em diversos cargos, tornando-se presidente da instituição em 1976.

Foi nomeado arcebispo de Fortaleza em 4 de abril de 1973 pelo papa Paulo VI. O mesmo pontífice o criou cardeal em 24 de abril de 1976, o que fez com que dom Aloísio participasse de dois conclaves. Em 1978, o primeiro, que elegeu o papa João Paulo I. Na ocasião, tornou-se o primeiro brasileiro a receber votos em um conclave, segundo as palavras do próprio pontífice eleito. e depois, tomando parte no que elegeu João Paulo II.

Foi o papa polonês que o transferiu para a Arquidiocese de Aparecida em 18 de agosto de 1995. Lá o foi responsável por dinamizar a vida do Santuário Nacional e criar a Família Campanha dos Devotos. Além disso, estabeleceu novas paróquias e organizou a estrutura clerical arquidiocesana.

Comandou Aparecida até sua renúncia, pedida após atingir o limite canônico de idade, deixando a Arquidiocese em 28 de janeiro de 2004. O religioso entregou o cargo para Dom Raymundo Damasceno Assis em 25 de março do mesmo ano. Em seguida, retirou-se para o Convento dos Franciscanos, em Porto Alegre, onde passou os últimos anos de sua vida. Morreu em 23 de dezembro de 2007, após quase um mês de internação no Hospital São Francisco, em Porto Alegre.

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