A construção de um Centro Integrado de Operações (CIOPS) para o cercamento eletrônico no Vale do Taquari foi tema de encontro entre autoridades regionais com integrantes do Ministério Público do Estado.
Na ocasião, a comitiva do Vale apresentou uma proposta de convênio para buscar dinheiro do Ministério Público do Trabalho (MPT). Pelo orçamento, o total, entre construção da sede e investimento em equipamentos, se aproxima de R$ 1,6 milhão.
Conforme o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) e prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, estima-se que para a sede sejam necessários em torno de R$ 600 mil.
A obra, acredita, pode ser assumida pelo próprio MP. “Esse é um indicativo. Pela resposta, não disseram quanto de recursos poderiam encaminhar para esse convênio.”
Essa verba seria destinada pelo MPT a partir de multa paga por uma indústria alimentícia.
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A iniciativa faz parte do projeto de cercamento eletrônico do governo do Estado por meio do Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM). Lajeado está entre as 25 cidades do RS que terão unidades regionais. A estratégia promete articular todos os sistemas municipais de monitoramento por câmeras com a cúpula da segurança pública estadual, em Porto Alegre.
Conforme o secretário de Segurança Pública de Lajeado, Paulo Locatelli, a cidade seria base do centro. “Já existe a aceitação de 22 municípios para o espelhamento das imagens e ocorrências ao centro de Porto Alegre.”
Para ele, o cercamento eletrônico traz vantagens para a região. “No controle das cidades, bem como a produção de prova criminal e eventualmente civil em relação à pessoas e veículos que for necessária em procedimentos investigatórios e/ou ações penais e civis.”
Filipe Faleiro: filipe@jornalahora.inf.br
