Os pedidos de melhorias nas praças se acumulam. Morador do bairro Universitário, Jaime Oestrich, 34, solicita obras na praça localizada ao lado da residência, na rua Rio Grande do Norte, faz mais de três anos.
Com as condições atuais dos brinquedos, ele teme pela segurança dos usuários. “Como uma criança vai brincar nesses equipamentos enferrujados? A criança pode se cortar e pegar uma doença”, ressalta.
Na praça ao lado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Universitário, equipamentos da academia ao ar livre estão danificados. Um dos pedais utilizados na pedaleira foi furtado. “Poderiam ser consertados esses equipamentos e dado uma atenção aos brinquedos”, diz a moradora Jurema Grebin, 60.
Praça que não existe mais
A pior situação registrada nesta terceira visita do Mapa da Cidade aos espaços públicos foi na rua Doutor Roberto Fleischudt (bairro São Cristóvão). Em 2011, o blog de Laura Peixoto já alertava para o “abandono da praça”. “A praça não tem bancos, mas uma lixeira cheia; os brinquedos quebrados, sombra de algumas árvores, mato tomando conta”, descrevia a jornalista na época.
Conforme moradores próximos, faz cerca de dois anos que os brinquedos foram retirados do espaço público. Hoje há apenas lixo e entulhos de obras no local. “Poderiam recolocar brinquedos. Tem muitas crianças por aqui”, opina Ildete Müller, 56.
Promessa de investimentos
O Mapa da Cidade passou por 18 bairros e analisou as condições de 25 espaços públicos em três matérias. Conforme informado em setembro pelo coordenador do Departamento de Agricultura, Carlos Kayser, o Executivo licitou a compra de brinquedos para 22 praças.
O investimento chega a R$ 83,3 mil e os brinquedos devem ser entregues no prazo de um ano. Eles devem ser instalados em novos espaços de lazer ou complementar as praças já existentes.
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Fábio Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br