“É um sonho que vale a pena a ser vivido”

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“É um sonho que vale a pena a ser vivido”

Formada em Design pela Univates, a arroio-meense Débora Bouvie, 26, decidiu estudar no exterior em 2017. Com uma bolsa de estudos na Nottingham Trent University, na Inglaterra, ela terminou o mestrado há pouco tempo, e já está em busca de…

“É um sonho que vale a pena a ser vivido”

Formada em Design pela Univates, a arroio-meense Débora Bouvie, 26, decidiu estudar no exterior em 2017. Com uma bolsa de estudos na Nottingham Trent University, na Inglaterra, ela terminou o mestrado há pouco tempo, e já está em busca
de novas oportunidades no continente europeu.
• Como foi e está sendo a sua trajetória acadêmica?
Em 2014 tive a oportunidade de participar do programa federal Ciência sem Fronteiras e fiz um ano de intercâmbio em uma universidade do Reino Unido. Voltei ao Brasil e em março de 2017 terminei meu curso de graduação em Design pela Univates. Logo após, me inscrevi em alguns cursos de mestrado no exterior e consegui uma bolsa de estudos pela mesma universidade, Nottingham Trent University, para o curso MA Design: Products and Furniture (Design de produtos e mobiliário).
• Por que decidiu estudar fora do país? O que te motivou a isso?
Estudar no exterior sempre foi um grande sonho pois me permitiria atingir muitos objetivos de uma vez só: conhecer novas culturas, ser fluente em uma nova língua e me aperfeiçoar para o mercado de trabalho. Sempre estudei em escola pública e nunca fiz curso de inglês, mas sempre me dediquei muito a todos os meus objetivos e tive muito apoio da minha família e amigos, o que considero essencial para nos motivar a não desistir em meio a todos os obstáculos.
• Como tem sido morar em outro país, com outras culturas?
Considero que morar em outro país sempre tem seus lados positivos e negativos. No Reino Unido, especificamente, a segurança, saúde pública e oportunidades de trabalho são muito boas. A saudade dos familiares e a diferença cultural também são grandes, mas acredito que você aprende a lidar melhor com essas questões com o passar do tempo. Durante meu período de intercâmbio, em 2014, pude visitar mais de 20 países pela Europa e foi uma experiência incrível para entender melhor sobre o mundo, respeitar as diferenças e me adaptar a diferentes realidades. Terminei meu curso este mês e estou em busca de novas oportunidades, de trabalho ou acadêmicas.
• Quais foram as maiores dificuldades?
É importante lembrar que cursar um programa acadêmico no exterior exige muita preparação com bastante antecedência à candidatura. É preciso passar por testes de proficiência na língua estrangeira escolhida, preparar toda a documentação necessária com traduções e estar atento a todas as exigências do processo seletivo. Após conseguir uma vaga, a estrutura dos cursos no exterior geralmente é diferente dos brasileiros e exige dedicação em tempo integral.
• Acha que este tempo te mudou de alguma forma?
Apesar de todos os desafios, acredito que estudar fora do país traz inúmeros benefícios, tanto para o crescimento profissional quanto pessoal. Você aprende a ser independente, a entender diferentes perspectivas e estar aberto a novas ideias. Com certeza é um sonho que vale a pena ser vivido e ficará marcado para sempre como uma jornada de autoconhecimento e preparação para um mercado profissional cada vez mais competitivo.

Bibiana Faleiro: bibiana@jornalahora.inf.br

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