Mais de 2,3 mil estudantes participaram na tarde dessa sexta-feira, 28, da Olimpíada Matemática da Univates. A competição chegou à 21ª edição e contou com a presença de alunos de 78 escolas públicas e particulares de 27 municípios do Vale do Taquari e regiões vizinhas.
A atividade faz parte do projeto de extensão Redes Interdisciplinares: desvendando as Ciências Exatas e Tecnológicas, vinculado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da universidade.
Objetivo é aproveitar o interesse natural dos jovens por competições para estimulá-los a um aprendizado mais envolvente, contribuindo para a qualificação do ensino da disciplina.
Elaboradas por um grupo de professores de graduação e pós-graduação, seis provas diferentes foram aplicadas conforme o nível de ensino dos alunos. Em duplas, os estudantes foram desafiados a responder questões objetivas e subjetivas. Não apenas o resultado final, mas todo o processo percorrido para solucionar as tarefas.
Uma das responsáveis pelo projeto é a professora Marli Teresinha Quartieri, coordenadora do programa de pós-graduação em Ensino de Ciências Exatas. Segundo ela, as provas são formuladas para instigar o raciocínio lógico e o desenvolvimento de estratégias criativas para buscar o resultado, sem o uso de fórmulas.
“Um dos propósitos é fazer com que os alunos percam aquela tradicional aversão à matemática”, resume a Marli. Como a disciplina é uma das mais temidas pelos estudantes do Brasil, com um desempenho abaixo do esperado pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a olimpíada auxilia a diminuir o medo e a melhorar a performance dos alunos.
A professora frisa que, apesar da prova ser realizada em apenas uma tarde, as escolas participantes se preparam de forma intensa ao longo do ano para alcançar bons resultados. Brindes e premiações serão entregues aos estudantes que apresentarem os melhores desempenhos.
Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br