Élio Persch, 70, é um dos dois servidores que cuida das praças no município. O número é considerado insuficiente para manter os locais. Piora ainda com a má conservação e depredação dos bens públicos.
Na sexta-feira passada, 21, ele e o colega consertaram e pintaram as gangorras na praça da rua Valmir da Silva, no bairro Igrejinha. “Alguém veio aqui e arrancou uma delas. Começaram a furtar até os brinquedos”, conta.
Ele enumera outros casos de vandalismo nos bairros e cobra mais engajamento das associações de moradores para evitar que delitos aconteçam. “Já somos poucos para manter os espaços públicos. Se houver vandalismo, fica complicado”, percebe.
Na Praça Clara Maria Schorr, no bairro Olarias, os moradores próximos lamentam o lixo espalhado e jogado até no lago. “Fazemos até mutirões de limpeza, mas têm pessoas que não cuidam”, diz Paulo Baum.
Na outra praça do Olarias, localizada nas proximidades da escola infantil Pequeno Lar, entulhos estavam jogados em meio aos brinquedos. Copos plásticos, sacolas e isopor estavam espalhados por todo o local.
Exemplo positivo no Santo André
Uma das praças mais organizadas está localizada na rua Idalina da Silva, no bairro Santo André. “Sempre falo pro pessoal que temos que cuidar, pois é um espaço de todos”, conscientiza a moradora Leonilda Rempel, 65.
Ela relata que a praça estava abandonada no passado. Mas, após pedido de melhorias da comunidade, o espaço recebeu brinquedos novos e academia ao ar livre.
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Fábio Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br