De volta pra casa

Diário de Bordo

De volta pra casa

Motociclistas do Lobos do Vale percorreram 7,6 mil quilômetros durante 16 dias

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Por volta das 16h de sexta-feira, 21, os integrantes do Moto Grupo Lobos do Vale encerraram a aventura em duas rodas pelo Chile, Bolívia e Argentina. Em 16 dias de viagem, eles acamparam em meio ao Salar Uyuni, passaram pelas trilhas do Coipasa e encararam a Estrada da Morte.

Durante o trajeto, os obstáculos foram inúmeros. Além da altitude e baixa temperatura, Jonas Lehnen, João Paulo Scheidt e Júlio César Schorr tiveram de superar as estradas ruins.

No dia 19, ao passarem pela Cordilheira Real, uma pedra rachou a roda dianteira da BMW conduzida por Schorr. “Estávamos em uma altitude de quase cinco mil metros. Quase passamos mal por ter que fazer força para trocar o pneu”, relata Lehnen.

Como o pneu não tem câmera, o grupo teve de adaptar uma para poder rodar até La Paz. Como na capital boliviana, não havia um local para consertar o pneu, Schorr teve de retornar mais cedo para casa.

Pneu de uma moto furou na Cordilheira Real

Pneu de uma moto furou na Cordilheira Real

Um a menos

Após o incidente, Lehnen e Scheidt retornaram para Purmamarca, na Argentina, pela Rota 40. Eles não passaram pela Cordilheira Quimsa Cruz e pela Palca Canyon, pontos turísticos da Bolívia que estavam no trajeto inicial do grupo.

Nos demais dias, Lenhen e Scheidt visitaram Cafayate (região da Argentina conhecida pelas vinícolas), as Minas Capillitas e Quimilí. A volta ao Brasil foi por Uruguaiana. No fim da viagem, foram percorridos cerca de 7,6 mil quilômetros.

Riachos congelados, dificuldades no percurso

Riachos congelados, dificuldades no percurso

Experiências na bagagem

A falta de transporte público em La Paz, capital da Bolívia, chamou a atenção de Lehnen. “É um trânsito intenso e as pessoas não respeitam os semáforos e placas”, comenta. Outro ponto diferente da Bolívia, segundo Lehnen, é o fato de os postos de gasolina cobrarem três vezes mais de estrangeiros.

O aventureiro também destacou que as cidades pelo trajeto eram mais pacatas e simples. Algumas com muita sujeira nas ruas. Em contraste, o povo era muito hospitaleiro. “As pessoas são fantásticas e sempre nos recebiam bem”, relata.

Um fato engraçado aconteceu após os motociclistas cruzarem os salares Uyuni e Coipasa. “Chegamos em um posto cheios de sal e areia. Os frentistas pediram se a gente era piloto do Rally Dakar”, relembra.

Como um dos fatores positivos, Lenhen enumera as belezas naturais. “Quem tem oportunidade, deve conhecer”, finaliza.

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