Em um misto de poema e fantasia, a história clássica do Pequeno Príncipe busca despertar o leitor para o valor das coisas mais simples da vida que, às vezes, vão sendo esquecidas à medida em que vamos crescendo. Baseado na narrativa de Antoine de Saint Exupéry, o Coletivo Projeto GOMPA encena o espetáculo “As Aventuras do Pequeno Príncipe” hoje às 19h30 no auditório do Sicredi Região dos Vales, em Encantado.
Essa é uma realização do Sicredi Região dos Vales em parceria com o SESC e a entrada é gratuita, mas limitada. Os ingressos estão disponíveis nas agências dos 18 municípios de abrangência da Cooperativa.
Com as roupas características do Pequeno Príncipe, quem encena o personagem na peça é Manu Goulart. Também Jeferson Rachewsky e Letícia Paranhos se alternam na construção dos personagens da história como a raposa, o aviador, a rosa e a serpente, adotando técnicas de teatro, artes visuais, música e circo.
A diretora da peça, Camila Bauer, conta que a enquete estreou em 2014 e que a ideia de adotar essa narrativa foi para dialogar com as crianças sobre a amizade, lealdade e diversidade, por meio das características dos personagens.
“O teatro é onde a gente acaba se encontrando com nossos medos e nossas dúvidas, coisas que às vezes não fazemos no dia a dia”, conta. Ela acredita na importância de valorizar e incentivar a cultura por meio dessas ações que são também uma expressões da arte.
Obra de Saint Exupéry
Esse clássico da literatura universal foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial e é marcado por valores pertencentes à infância de Saint Exupéry.
Autor de frases como “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” e “Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz”, ele conseguiu por meio da narrativa, resgatar o mundo infantil e a solidão de não ser compreendido pelos adultos.
Durante a história, o Pequeno Príncipe vai viajando pelo Universo e fazendo amigos. Ele é uma criança que vem do asteróide 325 e que tem contato com os adultos pela primeira vez, surpreendendo-se com as incoerências. A obra procura retratar a infância dentro de cada adulto, com sentimentos de esperança, inocência e amor.
Bibiana Faleiro: bibiana@jornalahora.inf.br
