“É muito bom poder dar vida a um personagem que a gente admira”

Notícia

“É muito bom poder dar vida a um personagem que a gente admira”

Natural de Lajeado, Kassiana Fritz, 20, sempre gostou de se fantasiar dos personagens preferidos, mas em 2015, descobriu a paixão por fazer cosplay. • Como surgiu o seu envolvimento com o cosplay? Tenho contato com os jogos desde criança. Gostava…

“É muito bom poder dar vida a um personagem que a gente admira”

Natural de Lajeado, Kassiana Fritz, 20, sempre gostou de se fantasiar dos personagens preferidos, mas em 2015, descobriu a paixão por fazer cosplay.
• Como surgiu o seu envolvimento com o cosplay?
Tenho contato com os jogos desde criança. Gostava de me fantasiar e brincar que eu era algum personagem. Em 2015 comecei a pesquisar mais sobre o assunto, procurar pessoas que faziam cosplay. Um dia fiquei sabendo de um evento em Porto Alegre e decidi fazer o meu primeiro. Escolhi a skin gatinha da Katarina, do jogo League of Legends. Não me importei muito com perucas ou lentes, foquei mais na roupa e nos acessórios. Fui melhorando a cada cosplay que fiz.
• De que eventos participou e como tem sido?
Já participei de dois eventos em Porto Alegre, o AnimeXtreme e o Anime Buz. Eles representam algo muito forte pra mim. Foi onde eu comecei e fiz bons amigos. Fui para São Paulo em 2016 para o CBLOL, que é o circuito brasileiro de League of Legends. Foi incrível. Ainda mais por ser algo específico de um jogo que eu amo e que faço a maioria dos meus cosplays. Participei em 2017 da CCXP, em São Paulo. É o meu preferido. A primeira vez que fui fiquei alguns dias sem dormir, porque deixei para terminar na última hora. Muitas pessoas que vão para os eventos me procuram para tirar fotos. É muito bom poder dar vida a um personagem que a gente admira.
• O que mais gosta nessa área?
O fato de poder ser quem eu quiser e ser reconhecida por isso. Eu vejo o cosplay como uma inspiração. É algo que me diz: “Você pode ser quem quiser, do jeito que quiser e vai amar isso.” Me encoraja a ser quem eu quero quando não estou usando cosplay. Sempre tive um problema com insegurança e me ajudou muito. Me fez perceber que não importa quem eu sou ou como eu sou, eu preciso amar isso e não esperar que os outros amem.
• Como você vê a valorização dos cosplayers?
Tem pessoas que te apoiam, respeitam, curtem o teu trabalho, te incentivam a ser melhor e que realmente gostam de encontrar cosplayers nos eventos. Mas também tem um público muito tóxico, com pessoas que te criticam pelo teu corpo e cor da pele, tentam te humilhar. Isso acontece muito nas redes sociais.
• Qual história que mais te marcou?
O cosplay que mais me marcou foi a Miss Fortune, em 2015, com a skin clássica, do jogo League of Legends. Lembro do sufoco que passei pra confeccionar tudo. Minha mãe me ajudou com a parte de costura. Eu ia para o evento no sábado, mas passei a sexta toda terminando as armas. No meio da madrugada, liguei pra minha mãe, chorando. Ela disse para eu ficar calma, que podia me levar no domingo. Minha mãe sempre foi muito parceira com tudo, mas com os cosplays ela se supera. Usei o meu primeiro personagem da Miss Fortune no mínimo em três eventos e o pessoal sempre elogiou muito. Isso me deixa super feliz. Meus cosplays estão nas páginas do Instagram (@katcosplay_) e Facebook (Kat Cosplay).

Bibiana Faleiro: bibiana@jornalahora.inf.br

Acompanhe
nossas
redes sociais