Era uma vez. Assim começam as histórias de grandes clássicos infantis. Com metáforas bucólicas, esses livros buscam por meio da fantasia ensinar sobre a vida desde cedo. Com o tema “Era uma vez na CulturArte”, a 28ª Feira do Livro de Arroio do Meio começa neste sábado no Clube Esportivo do município, com solenidade de abertura às 14h, junto com a Mostra de Trabalhos da Educação Infantil na Rua de Eventos.
Até o dia 5, a comunidade é convidada para participar do evento, que é um incentivo à cultura por meio da literatura, dança e teatro.
De acordo com a secretária de Educação e Cultura, Mara Betina Forneck, o tema anda em linhas paralelas com a proposta de cada edição. Este ano, a ideia foi resgatar a criatividade das crianças da Educação Infantil e por isso livros de princesas, personagens fantásticos e personificação de objetos e animais foram trabalhados nas escolas. O resultado desse trabalho é exibido na Mostra de Trabalhos até quarta-feira.
Participam dessa exposição 13 escolas municipais, oitos comunitárias de Educação Infantil e o Colégio Bom Jesus São Miguel. Na feira, serão oito bancas de escolas representando duas ou três editoras, gerando um lucro total que é dividido entre os educandários e a biblioteca municipal, para a compra de livros.
Programação
A abertura neste sábado também recebe o grupo de Teatro de Bela Vista, Trupe e Cena, com o espetáculo Um Conto de Pernas pro Ar. No domingo, das 14h às 18h, as atividades misturam diferentes manifestações da arte como no espetáculo Aventuras do Pequeno Príncipe, encenado por um grupo de teatro de Porto Alegre, na dança sênior e nas apresentações dos alunos da escola Princesa Isabel.
Durante a semana, a feira abre das 8h às 18h. Na terça-feira à noite, o horário se entende até as 20h. Entre as atividades, conversas com os escritores Luís Dill e Christina Dias.
Incentivo nas escolas
A diretora da escola Arlindo Back, Rosemere Rupenthal conta que o clássico sorteado para suas turmas foi A Bela Adormecida. Ela que já participou das feiras anteriores acredita que o evento seja importante para resgatar o hábito da leitura, bem como fazer a comunidade participar e entrar em contato com a cultura.
Folheando o livro A Cigarra e a Formiga, clássico sorteado pela organização da feira, estava a diretora da escola de Educação Infantil Criança Esperança, Claudete T. Salvi. A capa era diferente da original da fábula.
Ela conta que o trabalho foi feito pelas crianças de 1 a 2 anos em casa com as famílias. As páginas eram diferentes umas das outras, com mãozinhas e dedinhos de tinta em uma identidade particular de cada criança.
Bibiana Faleiro: bibiana@jornalahora.inf.br
