Por mais que você faça exercícios físicos regularmente e mantenha uma alimentação equilibrada, algumas gordurinhas localizadas insistem em continuar em certas áreas do seu corpo. Para se incomoda muito com esses depósitos de gordura, existem algumas técnicas não invasivas capazes de reduzir esse volume.
De acordo com a esteticista e cosmetóloga, Greice Reiter, 24, da Clínica Fachini, o tratamento mais comum nos últimos anos é a utilização do ultrassom aliado à radiofrequência. “Os procedimentos são feitos a partir da combinação do uso de aparelhos com técnicas manuais da esteticista responsável”, explica.
Conforme Greice, os tratamentos são indicados para melhorar a estética tendo como consequência melhora na autoestima e qualidade de vida. “Esses procedimentos não são só uma alternativa para perda de medidas, mas também para modelar o corpo”, diz. A profissional ainda explica que é necessário continuar mantendo uma rotina saudável. “Como qualquer outro procedimento, o paciente precisa cuidar da alimentação e fazer exercícios para o resultado ser mais efetivo”, relata.
Conheça a ultrassom
Trata-se de um aparelho que emite uma onda sônica de alta frequência que penetra no corpo chegando ao tecido adiposo, a camada de gordura, onde provoca a quebra dessas moléculas, melhora a circulação sanguínea, acelera o metabolismo local e potencializa a eliminação de toxinas.
O que é a radiofrequência
Diferente do ultrassom, esse aparelho trabalha a partir da emissão de sinais elétricos de alta frequência que, produzindo calor, tem como objetivo aumentar o metabolismo da gordura e estimular o colágeno, tornando a fibra mais firme e tensionada, de modo a melhorar a aparência da pele e o contorno corporal. Funciona também para celulite e no combate à flacidez. A técnica é uma das principais formas de tratamento estético, pois é versátil, eficaz e segura.
Fique de olho
Para Greice, um dos principais fatores a se avaliar antes de fazer qualquer procedimento é se o paciente está apto, uma vez que existem algumas contraindicações. Por isso, a profissional faz uma minuciosa entrevista antes de qualquer técnica. “Existem diversos tipos de contraindicação, como para quem usa marcapasso. O profissional deve certificar-se junto ao médico do paciente se ele libera um laudo para a realização do procedimento”, alerta.
A profissional também enfatiza a responsabilidade do paciente responder corretamente as indagações do esteticista, sem omitir informações. “Mesmo sendo apenas estético, os aparelhos utilizados podem trazer algum sintoma colateral caso o paciente esteja em um dos grupos de risco e não tenha alegado isso”, reitera