Jornalista formada pela Univates, Morgana Beatriz Schuh conseguiu unir paixão e trabalho. Fanática pelo Grêmio, trabalha na equipe de imprensa do Tricolor.
• Quais são as melhores lembranças durante os estudos em Lajeado?
Me formei pela Univates, em 2011. Tenho ótimas recordações dessa fase tão boa de minha vida. Foram quatro anos de muito aprendizado, amizades e trabalho, onde cresci e formei a minha base para o mercado de trabalho. Estagiei na Univates FM e como sempre gostei de TV fui voluntária na TV Univates por um ano.
• Você sempre foi gremista?
Carrego o Grêmio comigo desde criança, vem da minha família, mesmo com um pai “colorado”, que até já passou a vestir as cores azul, preta e branca por minha causa. Como vivia no interior e mudei de cidade por diversas vezes na infância, não frequentava o estádio, mas sempre torci e acompanhei.
• Fale um pouco sobre a sua rotina no clube?
Estou no Grêmio desde maio de 2012. Quase seis anos em que faço do Grêmio a minha segunda casa. Trabalho no setor de Comunicação e Marketing. Entre minhas atividades diárias, estão a escuta de programas da mídia externa, a produção de notícias institucionais e também do departamento de futebol para diversas plataformas, como site, app, a GrêmioTV e o Guia da Partida impresso. Além da rotina semanal, toda a equipe realiza a cobertura das partidas do elenco profissional e, com a inserção do futebol feminino, passamos a trabalhar com essa modalidade também.
• Quais foram os grandes momentos?
As conquistas da Copa do Brasil, Libertadores, Recopa e agora Gauchão. Todos, grandes momentos, mas destaco a Libertadores como o maior. Era algo que todos queríamos muito, nos dedicamos para fazer sempre o melhor e, graças a Deus, terminamos com a taça. Na chegada da delegação a Porto Alegre, durante a comemoração, vi as ruas da capital tomadas por milhares de gremistas emanando uma energia única. Foi algo incrível.
• Você trabalharia em outro clube de futebol? E no Inter?
Trabalharia em qualquer outro clube, exceto no co-irmão. É que temos uma rivalidade tão grande e acho que não teria o mesmo amor e paixão para trabalhar. Já em outros clubes não teria esse problema. Sou profissional, honro o trabalho com ética e com o conhecimento que tenho.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br