Colóquio Literário traz Nilson May e Juremir Machado

Lajeado - literatura regional

Colóquio Literário traz Nilson May e Juremir Machado

Escritores debatem processo criativo no Espaço Cultural Dewes

Colóquio Literário traz Nilson May e Juremir Machado
Lajeado

A Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat) e o Espaço Cultural da Clínica Dr. Wilson Dewes promovem hoje o 39º Colóquio Literário. Dois escritores do RS, Nilson May e Juremir Machado da Silva, serão as atrações centrais.

A programação ocorre a partir das 19h30min. Os escritores abordam temas como: A criação de textos para jornais e livros.

O Colóquio também marca o lançamento do sétimo livro do médico Nilson May, Bosque da Solidão. Em 248 páginas, publicada pela editora Scriptun, a narrativa tem um homem como personagem principal. Ele narra como foi a infância e a adolescência ao lado da mãe bipolar.

Juremir Machado lança o 34ª livro: Raízes do Conservadorismo Brasileiro. O autor mostra as origens do conservadorismo e a história da busca pela igualdade social no país.

Conforme o presidente da Alivat, Deolí Gräff, será uma oportunidade para conhecer a opinião de um dos mais conceituados jornalistas e cronistas da imprensa e do contista e romancista Nilson May. “Será uma noite importante, produtiva e especial.”, salienta.

O diretor da clínica, Wilson Dewes, enfatiza que a capacidade do auditório é limitada, por isso, há a necessidade de as pessoas se inscreverem. As inscrições, sem custos, devem ser feitas na recepção da Clínica Dewes, na rua Oscar Chaves Garcia, 72, centro. (Fone 3714-1765 ou whats 9 9995-5137).

O evento é aberto a todos interessados. Na sequência do Colóquio, os autores autografam as obras e será servido coquetel.

Entrevista

“Eu sempre tive um apego pelos livros”

Nilson Luiz May é médico, palestrante e escritor. Trabalhou durante 27 anos em Lajeado e faz 17 que vive em Porto Alegre. Tem sete livros publicados.

Como surgiu a escrita na sua vida, principalmente a questão da literatura?

Nilson Luiz May – A literatura surgiu junto com a Medicina. Eu era jovem, adolescente, tinha 13/14 anos e já pedia para a minha mãe, que trabalhava fazendo doces para fora, que os presentes que eu gostaria de receber seriam livros. Eu sempre tive um apego pelos livros. Hoje tenho uma biblioteca de 3,5 mil volumes.

Quais são seus autores favoritos?

May – São Franz Kafka, Jorge Luis Borges e Albert Camus. Esse três são os que mais estudei, os quais eu conheço bem as obras e os trabalhos sobre eles.

Qual o segredo para ter um bom texto literário?

May – É ler muito e ter estudado os grandes autores que escrevem bem. Tu não vai imitá-los, mas vai perceber como se narra uma situação e se faz diálogos. Diálogos eu estudei durante dois anos para escrever esse livro. Assim se vai melhorando. Outra coisa fundamental é a revisão feita pelo próprio autor. Eu fiz 11 revisões, quando eu achava que o livro já estava pronto. Se tu tiveres alguém, da tua confiança, que seja conhecedor de texto e de literatura, melhor ainda. Escrever bem é cortar.

Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br

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