103 anos da cidade foram marcados por inovações

Encantado

103 anos da cidade foram marcados por inovações

Aniversário de emancipação do município ocorre no dia 31 de março

103 anos da cidade foram marcados por inovações
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Três inaugurações e um debate sobre o projeto Que Encantado Você Quer? marcam os 103 anos do município, comemorados no dia 31. A programação, que inicia hoje e encerra no sábado, foi antecipada devido à Semana Santa.

Hoje ocorre reunião sobre o projeto de melhorias da rua Padre Anchieta. Moradores da localidade e demais interessados estão convidados a avaliar mudanças acerca da nova arquitetura da via pública. O debate inicia às 19h30min, no Auditório Itália do Centro Administrativo Municipal.

Amanhã, às 18h, a comunidade da Barra do Coqueiro – Distrito de Valdástico, recebe oficialmente o pavilhão industrial que deve abrigar uma usina de reciclagem de plástico.

O prédio de pouco mais de mil metros quadrados está situado às margens da ERS-433. De propriedade do município, foram investidos cerca de R$ 400 mil. O projeto está em trâmite na câmara de vereadores e será colocado em votação hoje em sessão extraordinária.

De acordo com o prefeito Adroaldo Conzatti, o empreendimento vai gerar de 15 a 20 empregos.

Outras duas obras serão inauguradas no sábado. A solenidade na Rota do Desenvolvimento, recentemente asfaltada, inicia às 10h. Na sequência, o pórtico será inaugurado com a presença do deputado federal Giovani Cherini (PR), que destinou emenda de R$ 250 mil para a obra. A contrapartida do município foi de cerca de R$ 20 mil.

Essas melhorias fazem parte, segundo Conzatti, do projeto de melhorias da rua Padre Anchieta que inicia no trevo e se estende até a Igreja Matriz São Pedro e também integram o debate Que Encantado Você Quer?.

“Qual Encantado nós queremos? O que nós pensamos desta cidade daqui a 50 anos, cem anos, a 20 anos. Nós temos o dever de pensar, mas esse dever não é só do prefeito e da administração, mas da comunidade toda”, enfatiza.

Rota do Desenvolvimento teve pintura nos cordões e faixas de segurança

Rota do Desenvolvimento teve pintura nos cordões e faixas de segurança

Rota do Desenvolvimento

Conzatti salienta ainda que a Rota do Desenvolvimento receberá iluminação de LED. Ainda foram feitas calçadas no trecho. O investimento soma cerca de R$ 650 mil, sendo R$ 600 mil provenientes da venda da folha de pagamento dos servidores.

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Entrevista

Prefeito projeta asfalto comunitário

A Hora – Quais os projetos para este ano?

Adroaldo Conzatti – A administração é de quatro anos, mas não são quatro anos iguais, são quatro anos diferentes um do outro. O primeiro ano é acomodação. Ajeitar, encaminhar, tomar pé da situação. Com os recursos do Badesul, muita coisa foi feita este ano. 2018 e 2019 são os anos de executar obras. A nossa grande meta até o fim de 2019 é termos 100% das ruas pavimentadas. O calçamento tem a ver com saneamento, a saúde da comunidade e a mobilidade urbana. Transforma uma cidade 100% porque depois o loteador tem que dar a estrutura pronta. Então, por isso, é o ano de fazer essa transformação da cidade. Outro ponto que vamos começar é o asfalto comunitário e melhorar o nosso interior.

Já foi definida a primeira comunidade que receberá o asfalto comunitário?

Conzatti – Será definido nos próximos dias, pois já estamos comprando equipamentos. Alguns já foram licitados como trator esteira, caminhões, mas algumas licitações deram problemas que vão atrasar. Mas dentro de 60 dias devemos ter todos os equipamentos. A comunidade nos ajudará a definir quais serão os primeiros locais escolhidos. Se é por critério de população ou de produção, ou os duas juntas.

Como funcionará o projeto de asfalto comunitário?

Conzatti – Nesse projeto implantado na Serra Gaúcha, em Nova Prata e Protásio Alves, os moradores participam com 1 a 2% do custo. Vamos ainda definir essa forma de participação dos moradores.

Há cálculo do custo do quilômetro desse asfalto?

Conzatti – Em Protásio Alves, onde já fizeram mais de 30 km nessa modalidade, eles calculam de R$ 350 mil a R$ 400 mil km. Isso porque tem a equipe da prefeitura que executa. Não se contrata nenhuma máquina e não tem ninguém que tem lucro e nem impostos. Isso dá uma redução de 50%.

Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br

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