A Administração Municipal realiza na quinta-feira, dia 22, uma reunião com moradores e comerciantes da Rua Padre Anchieta. A intenção é a apresentação do novo projeto paisagístico e de arborização da via pública e também ouvir a comunidade sobre a iniciativa.
O encontro ocorre a partir das 19h30min no auditório Itália do Centro Administrativo Municipal. O projeto está sendo desenvolvido pela empresa Novo Ambiente Engenharia e pelo setor de Engenharia e Projetos, a pedido do chefe do Executivo, Adroaldo Conzatti.
O objetivo da proposta é valorizar a entrada da cidade e toda a extensão da rua, a qual é o principal acesso ao município. De acordo com o prefeito, o projeto visa, além de melhorar o aspecto visual, oferecer mais segurança e visibilidade a motoristas, pedestres e ciclistas, à medida que prevê o plantio de árvores ornamentais de médio porte. Ele reforça que todas as decisões serão tomadas em conjunto com moradores e comunidade envolvida.
Conforme o engenheiro agrônomo e autor do projeto, Ricardo Jasper, o estudo considera vários elementos. Dentre eles, a preservação histórico-cultural das plantas já existentes, a distância mínima necessária das plantas em relação a esquinas, postes e garagens, e o tipo de árvore a ser plantada, considerando sua morfologia. “Cada espaço urbano tem a sua espécie de árvore adequada”, resume.
O que pensam os comerciantes
Para a empresária Enedina Spessatto, 62, que há quatro anos tem comércio nesta rua, a iniciativa é boa. “Tudo o que vem para melhorar é bom. Valoriza a rua e também o Bairro Santa Clara, na entrada da cidade”, comenta.
O empresário Alceu Gerhardt, 57, fala que não estava sabendo do projeto. “É interessante. As calçadas também deveriam ser arrumadas e padronizadas, pois há tamanhos diferentes, mau conservadas e lugares que nem tem.”, Ele acrescenta que já solicitou mais um quebra-molas na Rua Padre Anchieta, próximo a sua loja, pois há veículos que não respeitam o limite de velocidade. Outra coisa que deve ser melhorada, segundo o empresário, é a coleta de lixo, principalmente quando todo lixo é amontoado para depois, quando o caminhão vem, ser coletado. Essa forma, conforme o empresário, faz com que sacos se rasguem, carros passem por cima e fique lixo espalhado pela rua.
Outra comerciante da Rua é Marisa Valer, 36. Há 20 dias abriu um estabelecimento e comenta que quando as vias e os ambientes são bonitos isso também se torna um atrativo para a conquista de novos clientes. Para ela o projeto é positivo.
Os empresários e sócios Diogo Dalpian, 32, e Willian Gotardi, 28, acreditam que o projeto será interessante e bom. Por outro lado, mencionam que há problemas de estacionamento. “Não tem estacionamento para moto”, comenta.
Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br