O Diário Oficial da União de 8 de março de 2018 publicou uma nova determinação do Departamento Nacional de Trânsito, Denatran, sobre o processo de implementação do novo padrão de placa de identificação do Mercosul, que já está em uso nos outros países membros do bloco econômico.
De acordo com o Denatran, emplacamentos novos e transferências de domicílio, a partir de 1º de setembro, já deverão portar obrigatoriamente o novo padrão de placa nacional, tanto para automóveis quanto para motocicletas. O visual é muito semelhante em aspecto ao padrão europeu, sendo que o modelo brasileiro terá um layout exclusivo, assim como cada um dos país do Mercosul.
As placas deverão ter o fundo branco com a margem superior azul. No lado esquerdo, deverá constar o logotipo do Mercosul, do lado direito a bandeira do Brasil e a identificação da cidade e estado. No centro, haverá o nome do nosso país. Segundo a resolução, todas as placas terão sete caracteres alfanuméricos estampados em alto relevo, com uma combinação aleatória a ser fornecida e controlada pelo Denatran. Atualmente, a combinação é formada por três letras e quatro números.
Para aumentar a segurança e evitar a clonagem, as placas terão chip e código de barras bidimensionais dinâmicos (QR code). Além de padronizar o sistema de identificação para os veículos que circulam nos países do bloco, a unificação das placas também tem o objetivo de facilitar as informações entre os países, ter maior controle sobre as infrações dos veículos e ajudar no combate à clonagem de carros e roubos de carga.
Contra falsificações
Marcas d’água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas, com o objetivo de dificultar falsificações. No Brasil, a placa terá uma tira holográfica no lado esquerdo e um código bidimensional que conterá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o número serial da placa. A tira é uma maneira de evitar falsificação.