Nascido em Venâncio Aires e morador de Lajeado, Jonas Henrique Kist, 24, morreu afogado na praia de Guarani, em Capão da Canoa. No sábado, ele banhava-se com a namorada e amigos quando foi puxado por uma corrente marítima. Ele pediu socorro e não foi mais encontrado. O corpo apareceu no outro dia, na praia de Xangri-Lá.
A notícia da morte causou reações. Pelas redes sociais, amigos e familiares se manifestaram sobre a dor da perda. “Não sei o que falar, nem sentir. Só sei que lutamos para te salvar, mas hoje, infelizmente estamos de luto”, escreveu uma amiga que estava com Kist no dia do afogamento.
A despedida ocorreu ontem, no Cemitério dos Kist, em Campo do Sobrado, interior de Passo do Sobrado.
Fim de semana trágico
No primeiro fim de semana sem a presença de guarda vidas nas praias gaúchas, houve mais mortes do que todo o veraneio. Foram cinco mortes. Os fatos aconteceram em Torres, na Praia do Laranja, em Pelotas, além da morte de Kist, em Capão da Canoa.
Em mais de dois meses de Operação Golfinho foi registrado apenas um afogamento, que aconteceu em fevereiro, em Nova Tramandaí.
Conforme os bombeiros, três óbitos foram em Torres, um em Pelotas, na Praia do Laranjal, além da morte em Capão da Canoa.
Resultado no RS
A Operação Verão terminou no dia 4 de março. Pela análise do Corpo de Bombeiros, foi o melhor resultado em dez anos. Na temporada 201718 foram 625 salvamentos – uma redução de quase 60% em relação ao período passado, quando foram registrados 1,5 mil (com 14 mortes por afogamento).
Nesta edição, foram destacadas 1,4 mil agentes em atividades de guarda-vidas no Litoral Norte, Litoral Sul e águas internas.
Filipe Faleiro: filipe@jornalahora.inf.br