Professores, pesquisadores e bolsistas da Univates devem finalizar, neste mês, pesquisa que analisa o contato de jovens com substâncias psicoativas. Os dados finais serão apresentados ao público em abril, mas informações preliminares já demonstram quadro semelhante ao do último estudo, realizado em 2012.
Coordenador do trabalho, o professor Luís César de Castro afirma que dados obtidos até então apontam que a precocidade no uso de medicamentos e outras substâncias se mantém, o que ratifica a coleta feita há seis anos.
Encomendada pelo programa Vida+Viva sem Álcool, a pesquisa conta com a participação de cerca de mil estudantes com idade entre 12 e 17 anos, de escolas sorteadas ou que aceitaram participar. Elas integram desde a rede pública municipal até a estadual e privada, dos ensinos Fundamental e Médio de Lajeado.
Além de professores, pesquisadores e bolsistas auxiliaram na busca por informações. As perguntas do questionário buscaram estabelecer o risco do uso precoce de substâncias psicoativas. Agora, o grupo conclui o relatório de dados das escolas sorteadas.
Números alarmantes
A pesquisa apresentada em 2012 apontou que os jovens de Lajeado fazem o primeiro contato com o álcool por volta dos 12 anos.
De 2,1 mil estudantes entrevistados, 63,1% já haviam consumido bebidas alcoólicas. As meninas estavam bebendo mais que os meninos. Ainda foi constatado que 26,5% já haviam usado tabaco.