Frente a frente

Opinião

Fernando Weiss

Fernando Weiss

Diretor de Mercado e Estratégia do Grupo A Hora

Coluna aborda política e cotidiano sob um olhar crítico e abrangente

Frente a frente

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Nunca na história deste país houve tanta expectativa por um depoimento à Justiça. Nem mesmo as delações catastróficas de Marcelo Odebrechet tiveram impacto social de tamanha proporção.
O primeiro encontro do ex-presidente Lula com o juiz Sergio Moro promete ser um divisor de águas na Lava-Jato. Está marcado para hoje, em Curitiba, e ajudará a determinar o futuro da operação, do petismo e, sobremaneira, das eleições de 2018.
O clima de tensão e disputa está no ar, o que não parece saudável para a Lava-Jato, que precisa ser conduzida com isenção e obediência à lei.
Mesmo com toda mobilização popular – a favor ou contra – o que interessa, ou deveria interessar, é definir se o ex-presidente cometeu os crimes de que é acusado pelo Ministério Público. Se o depoimento descambar do campo jurídico ao político, só haverá um favorecido: o próprio Lula, especialista em se dizer vítima de perseguição política, como santo fosse.
Acima de tudo, quem feriu a lei, seja fraudando o processo eleitoral, seja aceitando propina de empreiteira, deve ser julgado e punido, não importa tratar-se de Lula, Temer, Dilma, Calheiros, Aécio. Xilindró é o lugar de quem, uma vez provada culpa, usurpou os cofres públicos, abusou do poder e debocha da sociedade.
O encontro entre Lula e Moro inicia às 14h. Que a paixão doentia de “Lulistas” e “Moristas” não interfira na condução do processo, muito menos impacte ou influencie a decisão de quem tem o dever e a obrigação de decidir com base em provas cabais, contundentes e claras. É disso que o Brasil precisa e a sociedade espera das instâncias do poder judicial.


alimentos organicos coluna fernandoDepois das flores, os orgânicos

Reconhecida em âmbito estadual pelo cultivo de flores, a cidade de Santa Clara do Sul busca agregar um novo conceito. No fim de junho, o governo de Paulo Kohlrausch – em seu terceiro mandato –, lança novo e arrojado projeto voltado à produção de alimentos orgânicos.
Tendência mundo afora, a iniciativa busca investidores privados, atentos à demanda crescente e permanente por produtos de origem orgânica. Detalhes do projeto e da estratégia serão apresentados em evento no próximo mês.

Por falar em alimentos

Aos poucos, o Vale dos Alimentos se consolida. Na próxima semana, a 1ª Jornada da Alimentação debate segurança alimentar, inovação e mercado. O evento técnico ocorre nos dias 18 e 19, no Weiand Turis Hotel, em Lajeado.
Relevância: a indústria de transformação do Vale emprega 45 mil pessoas, sem contar os produtores rurais, que criam ou plantam a matéria-prima. Outra: de todo valor adicionado fiscal gerado pela indústria de transformação, 71% é relativo à produção de alimentos.
Os números são claros e ratificam a importância de discutir e profissionalizar cada vez mais toda a cadeia. Sucesso e aplausos à 1ª Jornada da Alimentação.


Agora vai?

A Cooperativa Certel finalizou, ontem de manhã, a retirada do poste de luz que impedia o início das obras de duplicação da ponte sobre o Arroio Saraquá, na ERS-421. Vale registrar a presteza e a celeridade com as quais a Certel fez o serviço. Será que agora vai, ou surgirá um novo “satanás”?


Do futebol ao dia a dia

Esta coluna não é de esportes, mas a vitória do Novo Hamburgo sobre o Internacional, no campeonato gaúcho é um exemplo inspirador e contagiante, que perpassa o futebol. Entre outras coisas, é mais uma prova cristalina de que dinheiro e poder são insuficientes para transpor organização, vontade, foco e comprometimento.


Aulas no CTG

Pais de alunos da Escola Estadual Carlos Fett Filho, de Lajeado, cobram construção de nova escola, prometida pelo Estado. Faz meses, parte dos alunos tem aula em prédio de CTG, inadequado e fora de padrão. Abaixo-assinado circula pela cidade em protesto à informação de que, para o Estado, a obra não seria prioridade.

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