Outono: a estação das alergias oculares

Fala, Doutor

Outono: a estação das alergias oculares

Manter a casa arejada e limpa é uma das medidas preventivas mais eficazes

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Outono: a estação das alergias oculares
Vale do Taquari

A troca frequente de temperatura, comum no outono, pode trazer perigo à saúde. Entre as patologias mais comuns, estão as alergias oculares.

De acordo com o oftalmologista Nédio Castoldi, as manhãs frescas, seguidas por tardes quentes, e noites frias somadas a elementos como poeira, ácaro, pólen, mofo, pelo de animais e maquiagem são um prato cheio para a conjuntivite alérgica.

“Nesta época do ano, há mais desenvolvimento de fungos no ambiente, relacionados à quantidade de folhas que caem e ficam no chão. Por outro lado, os ambientes tendem a estar menos ventilados, o que traz ainda mais risco”, explica o médico.

Conforme Castoldi, a doença afeta a membrana que reveste a parte interna das pálpebras e a parte externa do globo ocular, chamada de conjuntiva.

Como uma reação dos anticorpos aos chamados alérgenos, surgem sintomas como espirros, coceira e secreção nos olhos e pálpebras, além de coriza.

Nos casos mais graves, podem ocorrer lesões na córnea com úlceras e infiltrados, com formação de cicatrizes que podem causar redução permanente da visão.

Os meninos são os mais afetados. A faixa etária mais prevalente é entre 7 e 14 anos. Porém, adultos e idosos também estão suscetíveis a contrair alergia.

Tratamento

O tratamento é feito com colírios antialérgicos por tempo prolongado. Medicações sistêmicas podem ser utilizadas conforme o caso.

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