Caminhada do autismo busca conscientização

Lajeado

Caminhada do autismo busca conscientização

Valorização e respeito são bandeiras da Apae

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Caminhada do autismo busca conscientização
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Cerca de 70 pessoas participaram da 3a Caminhada do Autismo na manhã dessa sexta-feira.

Alunos, usuários, pais, voluntários e colaboradores da Apae percorreram a rua Júlio de Castilhos para conscientizar a comunidade sobre o transtorno.

A cor azul, que representa a síndrome, foi usada pelos participantes nas roupas, faixas, cartazes e panfletos.

Ao fim da caminhada, o educador musical Walter Silva cantou a música O Amanhã Colorido, de Duca Leindecker. Como ato simbólico, alunos e familiares soltaram balões azuis.

“Hoje profissionais, alunos, usuários e famílias mostraram para a comunidade, de uma forma simbólica, que todos temos o mesmo objetivo, o mesmo sonho e não vamos desistir de atuar pela valorização e defesa dos direitos das pessoas com autismo”, ressaltou a diretora da Apae, Ana Paula Müller.

Autismo

Mais de dois milhões de brasileiros têm autismo. Cerca de 40 são atendidos na escola da Apae. Para Ana Paula, é fundamental informar, orientar, conscientizar e valorizar as pessoas com autismo.

Também é imprescindível mostrar a necessidade de trabalhar as particularidades dos autistas, para que eles e seus familiares tenham desenvolvimento e qualidade de vida.

“Podemos afirmar, com grande convicção, que todos os investimentos técnicos em atendimentos e escolarização somente apresentam os resultados desejados porque as famílias assumem esse importante compromisso junto com os profissionais apaeanos”, diz.

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Busca por atendimento

O médico neurologista da Apae Lajeado, Cristiano Freire, afirma que é possível identificar o autismo já nos primeiros meses de vida. Como característas, cita a falta de interação, pouca fixação de olhar e expressão.

“Quando os pais dizem que a criança é muito tranquila, não é um bom sinal. O ideal é que seja mais ativa e requisite contato e afeto entre outras pessoas.”

Ele também salienta que o contato olho no olho na hora de mamar pode ser um dos detalhes a serem observados.

De corpo e alma

Miriam da Rosa, 33, descobriu que o filho Pietro, 6, era autista quando ele completou 2 anos. “O médico deu o diagnóstico de autismo leve. Ele se comunica muito bem hoje, mas quando descobri fiquei sem chão e não sabia o que fazer”, relata.

Por isso, ela não mede esforços para informar outras pessoas sobre o transtorno. “Também tenho buscado aprender mais sobre o autismo e percebo o desenvolvimento constante dele depois que começou a ser atendido pela Apae.”

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