A Escola Estadual de Ensino Médio Reynaldo Affonso Augustin adia a inauguração de quadra coberta. A obra subsidiada pelo governo federal está pronta e deveria ser entregue à comunidade em janeiro, mas a direção busca verbas para complementar a infraestrutura. Falta instalar grades nas laterais e ao fundo da área e canalizar pontos para evitar infiltração.
O investimento necessário é de R$ 7,7 mil. Promoções com participação do pais devem garantir o montante. No ano passado, foram aplicados R$ 3,2 mil na compra de rede para contenção nos fundos da quadra, para goleiras, cesta de basquetee voleibol e um cabo de aço. Os itens não constavam no projeto.
O diretor Carlos Ariberto Haas, 50, afirma que o empreendimento é aguardado pela comunidade faz mais de duas décadas. A construção iniciou em fevereiro de 2016 e, conforme cronograma do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), deveria ser inaugurada em julho. “Passou um pouco do prazo. O governo queria inaugurar em janeiro, mas nem havia iniciado o ano letivo. Queremos fazer uma festa bonita com os alunos.”
Escola precisa de reformas
A lista de melhorias na infraestrutura escolar é extensa, afirma. A prioridade é a melhoria do sistema elétrico. Feito isso, buscarão aporte financeiro para climatizar as salas de aula. A pracinha ao lado da escola é precária e carece de reforma.
Os bombeiros apontaram a necessidade de mudar o local de armazenamento dos botijões de gás. A adaptação dos banheiros é a carência mais onerosa. A projeção é que as medidas ocorram de forma gradativa. A comunidade apoia em promoções como rifas, venda de galetos e festas.
O valor arrecadado por meio do Círculo de Pais e Mestres (CPM) não é constante. Se cada pai ajudasse com R$ 10 por mês, seria possível encerrar o ano com R$ 11 mil além das promoções. “Temos contribuições, mas os pais poderiam participar mais”, afirma o diretor.
Faltam professores
Haas aponta situação peculiar desde o fim do ano passado. O quadro de profissionais teve baixas por aposentadorias e pedidos de remoções. Para atender a demanda dos 1.100 alunos matriculados, são necessárias cerca de cem horas de serviço ou no mínimo de cinco professores a mais em relação ao atual quadro.
Conforme a chefe de Recursos Humanos da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Cássia Cristina Procat, o problema será resolvido em breve. “Já estamos buscando de todas as formas suprir essas necessidades.”
Saiba mais
Em 2008 foi elaborado e subsidiado o projeto pela escola. O Estado anunciou repasse de R$ 400 mil, mas o dinheiro não foi depositado. A quadra foi construída, mas sem cobertura. Seis anos depois, novo projeto foi pedido e o governo federal liberou R$ 474 mil. O recurso garantia a infraestrutura metálica que faltava.