Considerada a saída de emergência aos amantes do rock, blues, jazz e MPB, a Rádio Univates FM 95,1 comemora hoje 11 anos.
A emissora tornou-se o diferencial e o alternativo. “Vamos ter momentos para tocar o classicão”, afirma o coordenador Marcelo Petter.
Na rádio desde o sétimo ano de fundação, Petter acrescentou estilos ao segmento musical, que na época era limitado ao pop e rock. “Era boa igual, tocava coisas boas. Mas sentia falta de blues e do MPB.” Para ele, o acréscimo da música popular brasileira elevou o número de ouvintes.
Canais no Youtube, Facebook e no próprio e-mail no site permitiram acesso e sugestão de todos. Mesmo na era digital e do touch, o telefone ainda registra participação de muitos. O aplicativo permitiu acesso ao site e conquistou ouvintes de todo mundo. “Certa vez, um amigo de Osório atendia os clientes do kait surf enquanto ouvíamos a rádio. Achou que era pen-drive e passou a ser ouvinte assíduo.”
Dial persiste
A rádio formou estudantes e lançou profissionais ao mercado. Experimentou 11 anos de evolução tecnológica nos meios digitais. A empatia com cada locutor garante aos fãs a satisfação de não estarem ouvindo a programação de uma máquina.
No futuro, a intenção é remodelar a grade de programação, mas seguir com estilo livre e alternativo para amantes do rock, blues, world music e MPB. Sem negar espaço ao pop, música sulista da América Latina e o heavy metal.
Refúgio à boa música
O social media Douglas Petry é ouvinte assíduo. “Acho uma ótima opção para quem não está atrás de ‘som modinha’.” Entre os programas preferidos, está o Barulhinho Bom e o Chá das 13. “Conheci por acaso, enquanto estava caminhando com um MP3 sem músicas e coloquei na função rádio.”
A jornalista Nathália Braga é fã da programação. “Adoro a rádio. Gosto principalmente quando toca blues e o rock clássico.” A representante comercial Andrea Muller mora em Campo Bom e acompanha a Univates FM faz seis anos. “Mesmo estando longe, escuto todos os dias”, afirma.