Câmara autorizou a abertura de crédito suplementar de R$ 500 mil. Valor viabiliza o custeio das despesas da Casa ao longo do ano como aluguel, água, luz e outros itens. O recurso previsto não garantiria pagamento de todos os encargos até o fim do ano.
Projeto é de autoria do Executivo e foi aprovado por unanimidade durante a sessão de ontem. O montante foi transferido da rúbrica destinada para obras e construções, faz parte dos R$ 2 milhões previstos para a construção da sede própria.
Outros projetos de abertura de crédito suplementar foram encaminhados pelo Executivo. As matérias foram protocoladas ontem. Sem acordo de lideranças, os projetos devem ser apreciados na próxima sessão. Paulo Tóri (PPL) e Ernani Teixeira (PTB) consideraram necessário mais tempo para analisar os textos.
Pela segunda vez, a proposta que impõe critérios na locação de imóveis pelo Executivo não foi votada. O texto é de autoria do vereador Carlos Eduardo Ranzi (PMDB). Sérgio Kniphoff (PT) pediu mais tempo para analisá-lo. Faz cerca de três semanas que a proposta foi retirada da votação. Na oportunidade Tóri pediu mais tempo para verificar a legalidade.
Dessa vez, diante da ausência do peemedebista devido problemas de saúde, Kniphoff pediu mais tempo para garantir que Ranzi esteja presente durante apreciação do projeto. “É uma questão ética que o autor do texto esteja na sessão quando a matéria é apreciada.”
O suplente de vereador, Deoli Graff, assume a cadeira, de Ranzi durante a licença do parlamentar. No seu primeiro pronunciamento agradeceu aos eleitores pela votação. Ele citou um requerimento que sugere um estudo de viabilidade para criação de uma creche de idosos.
Ruas ganham denominação
Projeto de autoria do progressista, Waldir Gisch, denomina a Rua C, do Bairro Floresta, como Olivia Teixeira dos Santos. Outro projeto, proposto por Fabiano Bergmann (PP) denomina como Alexandre de Siqueira a rua K, no Loteamento Jardim Europa, Bairro Bom Pastor.
Pedágios voltam a discussão
As ações promovidas por lideranças regionais em relação a concessão da BR-386 voltaram a fazer parte dos debates. Mariela Portz (PSDB) ressaltou a importância das articulações, na tentativa de barrar ou amenizar os impactos gerados pelos pedágios. “O que estamos fazendo não é demagogia. Estamos aqui para fiscalizar e representar a sociedade.”
Kniphoff retomou o tema apontando para a redução do número de investidores no Vale. “Não sejamos iludidos que isso será bom. Isso será ruim para a população.”
Ildo Salvi (Rede) lembrou que as obras de duplicação na BR 386 foram feitas após o fim da concessão da rodovia. Na avaliação dele, mesmo com os anúncios de melhorias em acessos e construção de passarelas, Lajeado e Estrela precisam se unir para buscar um estudo de travessia urbana.
No fim da sessão, Sérgio Rambo (PT), recebeu a confirmação da realização de uma Audiência Pública na região. Uma articulação entre a bancada petista da Câmara assegurou que Assembleia Legislativa promova uma audiência pública na região. Segundo ele, detalhes ainda precisam ser ajustados.
Na quarta-feira, os vereadores participam em comitiva da Audiência Pública, promovida pelo Dnit, que ocorre em Porto Alegre.
