Município solicita modificação em acesso

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Município solicita modificação em acesso

Insegurança no trevo da ERS-130 motiva reunião com secretário Lucas Redecker

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O prefeito Sidnei Eckert e o presidente da Associação Comercial e Industrial, Adailton Cé se reuniram ontem com o secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker. Durante o encontro, solicitaram a ampliação da oferta de energia trifásica para atividades rurais e mudanças no trevo de acesso ao município na ERS-130.

Crédito: Anderson LopesConforme o prefeito, o pedido a Redecker se deve a atuação do secretário na frente parlamentar pela duplicação da rodovia. “Se não der para duplicar, que façam alterações emergenciais para melhorar o fluxo.”

Entre as possibilidades levantadas está o aumento de uma faixa em cada um dos lados do trevo, passando de duas para três. “São alterações de baixo custo para o Estado.”

Também foi sugerida a criação de uma nova pista no trecho que separa os caminhos para os bairros Rui Barbosa e Bela Vista. “Hoje existe apenas uma passagem de rumo, o que acaba travando o trânsito.”

Segundo Eckert, as sugestões ainda precisam estudadas por engenheiros da EGR ou do Daer para que possam ser colocadas em prática. Os líderes solicitaram a Redecker o agendamento de reuniões com a secretaria de Infraestrutura e a EGR para tratar o assunto.

Comunidade pede mais segurança

Os moradores dos bairros Rui Barbosa e Bela Vista são os mais afetados pela travessia da ERS-130 por meio do trevo. Funcionária de uma indústria, Ana Cler, 20, percorre diariamente o trecho para ir ao trabalho.

“Tanto a pé como de moto é perigoso”, reclama. Segundo ela, além do fluxo ficar trancado para motoristas nos dois lados da cidade, a alta velocidade dos carros que passam pela rodovia traz risco aos pedestres que tentam atravessar.

Moradora do bairro Bela Vista, a secretária Cíntia Halmenschlager, 33, afirma que a concentração de veículos fica maior nas manhãs de segunda-feira e a partir das 18h30 min dos dias em que a Univates tem aula. “A fila de carros chega até o campo da Bela Vista”, reforça.

A faxineira Marisane Lausing, 36, faz a travessia duas vezes por dia, de ônibus e bicicleta. Ela diz que todos os vizinhos reclamam do tempo perdido no trevo. “De ônibus chega a levar meia hora do Bela Vista até o centro.”

Já o estudante Jéferson Ziem, 16, diz que os problemas para atravessar o trevo atrapalham principalmente os alunos de escolas do centro que moram no Bela Vista. “Alguma coisa precisa ser feita antes que alguém se machuque”, ressalta.

Segundo ele, o risco de atropelamentos existe mesmo em horários de pouco movimento.

Energia para o campo

O prefeito pediu ainda que a secretaria avalie ampliar a oferta de energia para o interior do município, principalmente da rede trifásica, uma das principais demandas dos agricultores.

Também sugeriu a viabilização de unidades das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Taquari.

O secretário garantiu apoio às demandas. Segundo ele, o Plano Energético do RS, que está em andamento, vai projetar os gargalos que precisam ser enfrentados pelo Estado para um abastecimento continuado e de qualidade pelos próximos de anos.

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