Fiscalização de vans será mais rígida

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Fiscalização de vans será mais rígida

Dentre as normas está a de que os veículos podem ter no máximo 15 anos de uso

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Lajeado – A partir de 2014, os donos de vans escolares com ano de fabricação 1998 ou menos terão de trocar o veículo para continuar no negócio. Conforme estabelece a lei municipal, a regra vale para as vans registradas. As novas na atividade não podem ter mais que oito anos.

O coordenador de Trânsito Euclides Rodrigues não sabe precisar o número, mas diz que passam de dez veículos a se adequar, de 93 em circulação. Afirma que as vistorias serão mais enérgicas, gerando multa e apreensão do veículo. Hoje há dois fiscais de trânsito treinados para esse tipo de fiscalização e em 2014 todos os 30 serão preparados.

2Em reunião realizada ontem, na prefeitura, ele chamou atenção dos motoristas quanto às infrações de trânsito, sendo as mais comuns: desrespeito à faixa de pedestre e ao sinal vermelho, calçado inadequado para dirigir e parada em fila dupla. “Sei que vocês têm horário a cumprir, mas não é justificativa.”

Indicou que liguem o pisca alerta para embarque e desembarque quando fica difícil estacionar em local permitido. Se virem o fiscal de trânsito, basta o condutor explicar a situação que não haverá problema, garante. Segundo Rodrigues, os fiscais são tolerantes e muitas vezes se aproximam para orientar. Porém, são recebidos com xingamentos e por isso autuam.

Outra orientação foi sobre o transporte irregular de passageiros. É proibido dar carona a adultos enquanto levam estudantes.

Preço baixo

A maior reclamação dos topiqueiros se refere à concorrência das empresas de ônibus e das vans clandestinas, que consideram desleal face ao preço praticado. Afirmam que os ônibus fazem serviço semelhante ao das vans, desembarcando passageiros na frente das escolas, quando o permitido é no ponto sinalizado.

Conforme Rodrigues, a questão da parada já foi regularizada, mas quanto ao preço não há como intervir, sendo que a lei municipal define um máximo e não um mínimo para a cobrança. “É a lei da oferta e da procura.”

O presidente da Associação de Vans de Lajeado (Assovans), Augusto da Silva, afirma que os associados estão se regularizando quanto à idade dos veículos. Considera a medida válida e pede que o município fiscalize a atuação do transporte clandestino. “Levam aluno com outros passageiros e cobram mais barato, assim não dá.”

Nos próximos dias, será agendada uma reunião entre Assovan, empresas de ônibus e Câmara de Vereadores de Lajeado para discutir sobre as queixas dos associados, em especial o preço do transporte escolar.

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