Nenhuma das vítimas de gripe A estava vacinada

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Nenhuma das vítimas de gripe A estava vacinada

Aposentado de Lajeado morreu no último sábado

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A resistência em se vacinar contra a gripe A começa a trazer problemas. A morte de uma lajeaden­se de 67 anos, no dia 11, é a tercei­ra por gripe A nos 42 municípios atendidos pela 16ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS).

Ela tinha outras três doenças crônicas: nefropatia (problema nos rins), mieloma e imunode­pressão. Os outros dois casos fo­ram de um teutoniense de 83 anos e um encantadense de 54 anos. As mortes ocorreram em 20 de julho e em 23 de junho.

tTodos pertenciam aos grupos de risco estipulados pelo Ministério da Saúde (MS), formado por ido­sos, crianças menores de 2 anos, pessoas com diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renal, e problemas imunológicos.

Segundo a coordenadora do núcleo de Vigilância em Saúde da 16ª CRS, Ana Paula Delwing, a meta era atingir 80% do grupo de risco. Só os idosos ficaram abaixo da meta estabelecida. Dos 54.575 esperados, 42.031 se vacinaram – representando 77,02%. As doses aplicadas em crianças, trabalha­dores de saúde e indígenas supe­raram os 100% e 87,8% das ges­tantes foram contempladas.

Ana Paula aponta diversos fatores para a baixa procura dos idosos: a falta de vacina em 2009, quando houve o surto mundial de gripe A; a diminui­ção de casos da doença em 2010; e questões culturais.

Ao todo, a 16ª CRS registrou 15 casos de gripe A – 12 se curaram. Outros 102 estão sob investigação em Porto Alegre. Para combater a doença em pessoas não vacinadas é usado o Tamiflu. O medicamen­to está disponível gratuitamente à população nos postos de saúde

Sintomas

– Febre iniciando em 38 graus;

– Dor de cabeça intensa;

– Calafrios frequentes;

– Cansaço extremo;

– Dores musculares intensas;

– Dores nos olhos intensos;

Prevenção

– Higienizar as mãos com frequência;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

– Cobrir nariz e boca, quando espirrar ou tossir;

– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;

– Reduzir contatos sociais desnecessários e evi­tar, dentro do possível, ambientes com aglome­ração;

– Evitar visitas a hospitais;

– Ventilar os ambientes.

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